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Mostrando postagens de agosto, 2012

Meu artigo "As guitarradas paraenses: Um olhar sobre música, musicalidade e experiência cultural"

Saiu a nova edição da revista Contemporânea, da Universidade Federal da Bahia. Trata-se no volume 10, número 2 (2012). O volume traz o dossiê "Televisão e cultura da convergência".  O volume traz, na seção Artigos, meu artigo "As guitarradas paraenses: Um olhar sobre música, musicalidade e experiência cultural".  O resumo: O artigo observa a cena musical construída em torno das “guitarradas”, gênero musical paraense, discutindo a dimensão sociocultural e intersubjetiva do fenômeno e perce- bendo como ele produz experiências coletivas sensíveis, estéticas, comunicativas e que, em consequência, impactam sobre a produção de narrativas identitárias. O artigo foi originalmente apresentado no Grupo de Trabalho Comunicação e Cultura do XXI Encontro da Compós, na Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, de 12 a 15 de junho de 2012. Revisto, a partir das excelentes leituras feitas no GT, segue agora publicado na Contemporânea. O artigo completo

Convite: Bate-papo com o Professor Alexandre Barbalho sobre Política Cultural e Política de Comunicação

Convite Bate-papo com o Professor Alexandre Barbalho 31 de agosto de 2012 (sexta-feira – 17h – na sala 6 do PPGCOM – Mestrado em Comunicação, Prédio do Instituto de Letras e Comunicação – UFPA) Alexandre Almeida Barbalho é doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas e é professor do curso de História e do PPG em Políticas Públicas da Universidade do Estado do Ceará e, também, do PPG em Comunicação da Universidade Federal do Ceará. É pesquisador na área das Políticas de Comunicação e Cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: política cultural, cultura, estado, mídia, minorias, contracultura e cultura brasileira. No Bate-papo, Alexandre contará um pouco de sua experiência de docência e pesquisa e discutirá conosco sobre os caminhos das políticas de cultura e de comunicação no Brasil e no mundo. Resumo do CV Lattes de Alexandre Barbalho Possui licenciatura em História pela Universidade Estadual do Ceará (UECE- 1990), bacharelado em Ciên

Cordel da Regulamentação da Comunicação

Seminário sobre o Sistema Municipal de Cultura

Livro "Comunicação e Cultura na Amazônia"

Estou co-editando o livro  “Comunicação e Cultura na Amazônia”, que será publicado conjuntamente pelos Programas de Pós-graduação em Comunicação da UFPA e da UFAM. Segue abaixo o convite e o modelo para submissão de textos: Os Programas de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (PPGCOM-UFPA) e de Ciências da Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (PPGCOM-UFAM) convidam a comunidade acadêmica a submeter artigos que constituirão capítulos do volume quatro da série Comunicação, Cultura e Amazônia, cujo tema é “Comunicação e Cultura na Amazônia”. O livro tem como objetivo principal divulgar os estudos dos processos e modos de comunicação na e da região Amazônica. A ideia é reunir produções de diferentes pesquisadores dedicados a compreender a complexidade que envolve as questões comunicacionais nesta região. Serão aceitos até o dia 15/11/2012 textos originais e inéditos . Cada uma das submissões será avaliada por dois/du

Um beijo será somente um beijo, 100 anos depois?

Datas são apenas datas, algumas vezes erradas, outras vezes equivocadas. Quase sempre destinadas ao esquecimento. Amanhã, simbolicamente, completam-se cem anos da crise de borracha. Seguem algumas notas. Vou contar a história de um beijo de cem anos atrás. Era em Belém que ele acontecia e embora fosse bem agosto, aquele tempo, o céu estava carregado com cúmulos cinzentos, como os que envolviam a cidade nos meses chuvosos. Era Belém e chovia. Sebastião tinha vinte e seis anos e Edmée tinha dezessete em 1912. Os dois estavam na varanda da casa dela e se despediam, e havia no ar da cidade, carregado de mistérios, uma estranha ambivalência de saudades prematuras. Sebastião aproximou seu rosto enquanto Edmée conseguia pensar somente em flores, como me foi contado, e a beijou. Era a primeira vez que se beijavam em dois anos de noivado. Despediram-se em seguida. Em menos de duas horas, Sebastião embarcava num vapor da companhia "Pará & Amazonas" que estava anc

Pesquisas de voto em Belém?

Que tal esquecer as pesquisas eleitorais e o marketing político e se concentrar um pouco, só um pouco, na política? Razões para isso? Bom, a pesquisa do Vox Populi / O Liberal é evidentemente forjada. Ela é tão absurda que não pode ser levada à sério por ninguém de bom senso. Menos absurdas, as pesquisas Acertar e Alvo, também se mostram, porém, "lidas" pelo grupo Diário/PMDB.  A pesquisa Bilhetim nunca tem muita credibilidade, porque é, sempre, o resultado de uma leitura apaixonada e rancorosa da vida política. Cá entre nós, em termos de profissionalismo só posso falar positivamente do Instituto Acertar, habitualmente competente na definição de sua mostragem e na construção do seu universo, porém, deixo claro que não estou me referindo ao uso político dos dados produzidos por seus "divulgadores". Quanto ao marketing, bom, marketing é sofismo. Não é política. Claro que não vou entrar nessa discussão. Sem tempo, sem paciência, etc. Mas quero

O que vai ser feito dos espaço olímpicos de Londres?

No Belém 400 Anos discuti, na semana passada, o assunto "infra-estrutura olímpica" (aqui) . Procurei saber, agora,  o que será feito dos equipamentos olímpicos construídos para os Jogos de Londres. Os detalhes aqui.

Será que não está na hora de discutir o BV?

O voto de Ricardo Lewandovski fez um contraponto importante ao de Joaquim Barbosa, ao confirmar o que todos sabem: o bônus de volume pertence às agências, não aos clientes, o que não significa que seja correto. É algo que dá a Globo um pedaço maior da publicidade do que sua audiência justificaria, em qualquer agência – e não só as de Marcos Valério. Dois dias atrás, a Globo Comunicações e Participações divulgou sua receita líquida no segundo trimestre deste ano: R$ 3,17 bilhões, o que representou um aumento de 17% em igual período do ano passado. De doze meses para cá, a audiência da Globo, em vez de crescer, caiu. Mas sua participação na publicidade aumentou. O que explica o paradoxo? Um tema muito debatido nas últimas sessões da Ação Penal 470, chamado bonificação de volume, o chamado BV. Estimulada pela Globo, a prática devolve às agências de publicidade parte do montante veiculado. É uma comissão que pode chegar a 20% da verba dos clientes, públicos e privados. Um incentiv

Saneamento e água. Enquanto o Brasil avança, Belém perde 11.936 pontos de água por ano.

O Pará tem três municípios entre os cem maiores do Brasil: Belém, Ananindeua e Santarém.  Belém é o sexto pior município do Brasil, dentre os cem maiores, nos serviços de saneamento público. Ou seja, ocupa a 94a posição no ranking. Santarém ocupa a 96a posição e Ananindeua ocupa a 97a posição. Porto Velho e Macapá são os dois piores. Estigma amazônico? Não: irresponsabilidade amazônica. Apenas 7,7% da cidade é conectada à rede de esgoto pública. Para se ter uma comparação, em Manaus, por exemplo, cidade de tamanho aproximado e características geográficas e socioculturais semelhantes, esse índice é de 21,28%. Por que esse diferença? Simples: investimento. Enquanto o investimento médio em rede de esgoto, em Manaus, é de R$ 31,4 milhões/ano, em Belém esse volume é de, apenas, 6,99 milhões/ano. Não é difícil superar as marcas de Belém. Natal, por exemplo, que tem 1/4 da população de Belém, tem apresentado uma média de investimento de R$ 53,9 milhões/ano. E nem é preciso ir mai

Ainda sobre Gore Vidal

Comentei aqui, num post anterior , sobre a morte de Gore Vidal - a meu ver, um grande autor e, fascinantemente, um intelectual que sabia atuar politicamente, estando presente nos grandes debates públicos dos últimos 50 anos da história norte-americana. Ler seus romances e seus ensaios sempre me deu um grande prazer. Acompanhei o que dele se escreveu pela imprensa do mundo, depois de sua morte e fiz uma pequena seleção do muito que foi dito a seu respeito. Partilho com vocês. Para começar, a engraçadíssima correção feita pelo New York Times ao seu obituário sobre o autor , escrito elegantemente por Charles McGrath, afirmando que Gore Vidal teve, sim, relações sexuais com seu parceiro, Howard Austen - falecido em 2003. Adorei ler o texto do The Daily Beast , narrando como Gore Vidal compôs o adorável vilão de de sua primeira novela, The Mayor’s Tongue : I wanted to create a villain who combined in himself all of the most intimidating qualities of every great American writ

Alexandre Padilha

Excelente a entrevista do ministro Alexandre Padilha no programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo, na segunda passada. Padilha, como se sabe, embora nascido em São Paulo, é filiado ao PT do Pará. Alguns caciques petistas locais temem que ele desenvolva um projeto político no estado, ocupando, naturalmente, por sua envergadura, competência e penetração na política nacional, uma posição preponderante. Mas... cá entre nós, que bom seria isso, não? Precisamos construir, no Pará, um PT mais inteligente, mais coletivo e, sobretudo, mais estratégico.

O que é que há com o PT de Belém?

Votarei em Alfredo Costa e considero que ele tem competência política necessária para o cargo de prefeito. Sou filiado ao PT e voto no PT. Também acho importante o PT ter lançado candidato próprio nestas eleições. Um partido que conta com 25% da preferência do eleitorado não tem escolha, nesse sentido, e aceitar ocupar um papel secundário no jogo eleitoral seria um erro político grave.  Porém, é preciso reconhecer que há algo de errado. As duas pesquisas de opinião divulgadas na semana passada mostram que Alfredo Costa pouco avança sobre 1% da intenção de voto. Pior: teria recuado de uma margem de 4%. É evidente que uma parcela imensa do eleitorado petista tende a votar no Edmilson. Também é evidente que uma parcela de petistas está fazendo corpo mole, por pura rixa interna. Mas nada disso explica, ou justifica, uma candidatura do PT, em Belém, com 1% da intenção de voto. Há alguma inércia, de alguém ou em algum lugar. Desconheço as razões, mas é evidente que há razões

As escolas melhor avaliadas pelo Ideb, no Pará

Do UOL : O Pará teve no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) nota 4,2 para os anos inciais do ensino fundamental. Esse índice está bem abaixo do que as melhores escolas do Estado alcançaram. A "campeã", que fica na cidade de Uruará (a cerca de 1000 km de Belém), teve nota 6,5.  Já para os anos finais do ensino fundamental, a nota do Estado foi menor (3,7), assim como os índices das escolas que melhor se saíram no Ideb. Para o cálculo da nota, leva-se em conta a taxa de aprovação e o desempenho dos alunos na Prova Brasil, que compreende testes de português e matemática. MELHORES ESCOLAS PÚBLICAS DE 1º A 4º ANOS DO PARÁ MUNICÍPIO NOME DA ESCOLA REDE IDEB 2011 URUARA C M E F SISTEMA OBJETIVO DE ENSINO Municipal 6,5 DOM ELISEU E M E F PRESBITERIANA FRANCISCO SOARES EMERIQUE Municipal 6,4 ALTAMIRA CENTRO EDUCACIONAL BATISTA INDEPENDENTE Municipal 6,2 BELEM ESCOLA DE APLICACAO DA UFPA Federal 6,1 BELEM E E I F M TENENTE REGO BARROS Federal 6,1