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Mostrando postagens com o rótulo Política Cultural: Audiovisual

Economia do cinema

Manuel Rangel também falou, na sua entrevista para a Caros Amigos, sobre o papel do cinema na economia da cultura brasileira. Observou que o custo  médio para produzir um filme é de R$ 2 milhões, uma quantia alta, que demanda a existência de um mercado ativo, capaz de viabilizar a circulação do produto, mas respeitando a diversidade de nichos existentes na sociedade brasileira, ou seja, o fato de que, q1uando se fala em mercado, está-se falando não apenas de filmes que são vistos por 5 milhões de pessoas, mas, também, por filmes que devem ser feitos para serem vistos por apenas 100 mil pessoas: "O mercado não é uma coisa homogênea, nem é uma entidade abstrata. O mercado é, na verdade, diversos mercados, são nichos. (...) E um filme para falar com 100 mil pessoas tem que ter uma estratégia de custo, uma estratégia de sustentabilidade, uma estratégia de diálogo que seja proporcional ao público que pretende atingir". Rangel também falou sobre o mercado interno, brasileiro, para ...

Como vai ser o programa Cinema Perto de Você

Na entrevista, o presidente da Ancine também esclarece a respeito d o programa Cinema Perto de Você, lançado em junho passado e que mobiliza investimentos da ordem de R$ 300 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual,  que se somam a cerca de  R$ 200 milhões  do BNDES,  para expandir o parque de salas cinemas do Brasil.  É um projeto ambicioso, com a meta de abrir 600 salas de cinema em quatro anos. Os recursos serão disponibilizados na forma de empréstimos e investimentos, juro zero, na sua condição mais favorável, e na condição um pouco mais apertada são os juros de 4%. A idéia é instalar cinemas nas periferias das grandes cidades e nas cidades médias do interior (cidades com mais de 100 mil habitantes) e que não tenham nenhuma sala de cinema. O projeto vai procurar oferecer cinema em espaços onde há grande concentração de classe C. Mais um trecho da entrevista: Caros Amigos – Quem vai construir essas salas de cinema na periferia? Os empresários, os exibidores...

Os recursos para o audiovisual via Ancine

Na entrevista, o presidente da Ancine também esclarece a respeito dos recursos à disposição do órgão. Diz que a Ancine teve, no seu Fundo Setorial do Audiovisual, em 2010, R$ 81,5 milhões. Esses recursos foram distribuídos em quatro convocatórias, ao longo do ano. Também é importante frisar que o Fundo Setorial do Audiovisual não é um investimento a fundo perdido. Ou seja, há expectativa, no Fundo, de receber de volta os recursos investidos. Esse retorno se daria através da exploração dos filmes no mercado de salas, no mercado de televisão, televisão paga, DVD e no mercado internacional.  Isso considerado, pode acrescentar, ao Fundo, outras receitas: R$ 13 milhões de investimentos do prêmio adicional de renda, do Programa Ancine de Qualidade e de editais de co-produção internacional que a gente faz.  Além disso, há os recursos conferidos por meio da renúncia fiscal: algo em torno de R$ 50 milhões através da Lei Rouanet e outros R$ 100 milhões através da Lei de Cap...

Como a Ancine apóia a produção audiovisual brasileira

Outro trecho da entrevista de Manuel Rangel. Aqui, ele explica de que forma se dá o apoio da Ancine à produção audiovisual: Não há nenhum filme que seja feito sem receber recursos, seja das leis de incentivo fiscal, seja do Fundo Setorial do Audiovisual, seja do Programa Ancine de Qualidade, seja do prêmio adicional de renda. A gente recebe os projetos, nossa área técnica faz a avaliação e autoriza os projetos a captarem recursos, quando é o caso das leis de incentivo fiscal ou quando é o caso do Fundo Setorial, recebe projetos em chamadas anuais que são submetidos à avaliação de pareceristas externos, são submetidos à avaliação de técnicos da Agência e técnicos do Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia), num crivo de um conjunto de critérios que permite a avaliação dos projetos e a comparação entre os projetos, a partir disso, são tomadas as decisões de investimento nestes projetos. Via revista Caros Amigos, edição de dezembro, nas ba...

Para que serve a Ancine?

Para que serve a Ancine - a agência reguladora do audiovisual brasileiro? Alguns esclarecimentos abaixo, na entrevista concedida por seu diretor presidente, Manoel Rangel, publicada na revista Caros Amigos, na sua última edição: Caros Amigos – Manoel qual o papel da Ancine no incentivo ao cinema nacional? Manoel Rangel – A Ancine tem tripla função. Regula o mercado de cinema e de audiovisual, fomenta e fiscaliza o funcionamento desse mercado. A junção dessas três atribuições da agência tem por foco o desenvolvimento do mercado de cinema e audiovisual brasileiro e tem por foco a estruturação de um forte mercado, com uma forte presença da produção brasileira e das empresas brasileiras no interior desse mercado. Nós administramos o Fundo Setorial do Audiovisual, administramos as leis de incentivo fiscal ao setor audiovisual, a lei 8.685, a medida provisória 2.228, e, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, dos mecanismos de incentivo fiscal e das ações de fomento direto da agência (e...