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Mostrando postagens com o rótulo Imagem e Sociedade

Hoje: Mesa de abertura da Caldeirada Cultural

Amanhã começa a Caldeirada Comunicação e Cultura, promovida pela Faculdade de Comunicação por meio do projeto Facom 4.0: ação coletiva por uma nova cultura de comunicação, projeto coordenado pelas professoras  Rosaly Brito  e  Rosane Albino Steinbrenner , da Facom e do Ppgcom, com apoio de vários alunos da Facom.  Participo da mesa de abertura, às 18h, juntamente com dois colegas queridos da UFPA: os professores Kátia Mendonça e Maurício Rodrigues de Souza.

III Colóquio em Imagem e Sociabilidade

Será realizado, de 21 a 24 de outubro, em Belo Horizonte, o III Colóquio em Imagem e Sociabilidade: 20 anos de pesquisa em comunicação. O objetivo do evento é apresentar o trabalho que viemos desenvolvendo ao longo desse período, discutindo as principais questões e teórico-metodológicas que animam a nossa reflexão, bem como estreitar a interlocução com grupos e pesquisadores de outras instituições com quem temos estabelecido parcerias e desenvolvido afinidades. A realização é do Grupo de Pesquisa em Imagem e Sociabilidade (GRIS), vinculado ao Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), grupo que completa 20 anos em 2014 e que hoje conta com cinco grupos internos (GrisPop, GrisPress, GrisSom, GrisPub e GrisOrg). Para mais informações, acesse o site do evento .

Livro sobre infográficos para baixar

Um livro sobre preparação e visualização infográficos, o DATA+DESIGN, está disponível para download gratuito , sob licença Creative Commons. Organizado por Trina Chiasson e Dyanna Gregory, o livro conta com a colaboração de 50 pesquisadores de 14 países. Foi disponibilizado no site do Infoactive , a já bem conhecida ferramenta de desenvolvimento de infográficos interativos.

The flux machine

Sobre o projeto Flux Machine, do qual falei ontem aqui, encontrei um video:

Fotografia: Gifs animadas surreais a partir de fotos antigas

The Flux Machine é o projeto de um animador nova-iorquino que usa fotos antigas para criar efeitos surreais. http://fluxmachine.tumblr.com/ O The Guardian produziu uma matéria apresentando o estranho produto. http://www.theguardian.com/artanddesign/shortcuts/2014/sep/28/gif-a rchive-photos-kevin-weir-flux-machine Via JGOL.

A foto-bomba da rainha da Inglaterra. Iniciando uma teoria dos selfies.

Jogos da Commonwealth, em Glasgow, na Escócia, ontem. As duas moças são jogadoras de hockey australianas. Iam apenas fazer um selfie, no momento em que a Rainha estivesse passando, lá atrás. Não esperavam o que aconteceu: a Rainha da Inglaterra, talvez involuntariamente, parou para aparecer no selfie das meninas. Percebemos aí mais uma variação da autonarratividade própria da cultura contemporânea. A rainha não apenas para e se faz aparecer na foto alheia: ela desliza para dentro, inclina a face num autoenquadramento intencional e sorri. Não saberemos se o fez num arroubo intencional de humor ou num ato involuntário, distraído, que tanto pode ser de gentileza como de humor. Veja-se que o selfie, qualquer selfie, rompe com a narratividade di-reta das fotos mais comuns - nas quais há a intencionalidade da imagem, a escolha do objeto fotografado e das condições de luz e na qual se estabelece uma narrativa "sobre algo". Mas o selfie também se diferencia daquel...

2 revistas sobre imagem, cinema, fotografia, etc...

Está no ar o segundo número da  Revista Laika , com 3 novos artigos do dossiê "Cinema e fotografia" – da pesquisadora argentina Andrea Cuarterolo, da profa. da UnB Susana Dobal e do pesquisador francês Samuel de Jésus –, além de 2 artigos abrindo o novo dossiê "A Criação Audiovisual" e homenagens a Carlos Reichenbach (1945 - 2012):  www.revistalaika.org Também estão acessíveis dois novos  números  ( v. 8 n. 2   e   v. 9 n. 1)   da Revista   Devires   –   Dossiês Cinema Brasileiro: Engajamentos no Presente I e II,   no site   http://www.fafich.ufmg.br/devires .

29 mil registros audiovisuais disponibilizados

O  Istituto Luce Cinecittà , que guarda a história do grande estúdio italiano Cinecittà acabou de colocar na rede, em parceria com o Youtube, um fantástico acervo com 29 mil registros audiovisuais. São 40 anos de história e cultura italianas, com filmes como   Hitler com Eva Braun , um  discurso de Mahatma Gandhi em Genebra , Luigi Pirandello dirigindo um ensaio teatral em Roma   e o  Duce participando da colheita do trigo. Via   Barrapunto

Dica: Site dos fotógrafos de rua dos EUA

O site iN-PUBLiC é um coletivo de 21 fotógrafos de rua e abaixo, alguns ótimos cliques do grupo.

O debate entre a Europa restritiva de Merkel e a Europa progressista de Hollande em um foto

A questão que toda a Europa se faz: A França socialista de François Hollande vai ceder às pressões da Alemanha?

Salve salve Horacio Coppola

Conheci Buenos Aires, pela segunda vez, por sua intermediação. A primeira vez é Borges - e ninguém tasca. A terceira é, também, literária: Manuel Mujica Láinez , um genial escritor argentino, autor de fabulosas Crônicas de Buenos Aires tão fascinantes quanto o seu Bomarzo. Mas a segunda vez, é de Horácio Coppola, um dos maiores fotógragos da história: Ele morreu hoje, aos 105 anos de idade. Foi o grande cronista de Buenos Aires, num tempo - os anos 1930 - em que era impossível pensar naquelas cidade como obra de arte: Coppola radiografou uma modernidade intensa. Periférica, mas intensa: Contaba su vida así: "Nací el 31 de julio de 1906, en el dormitorio de mis padres, en el 2º piso de la casa construida en 1901, proyectada y dirigida por mi padre: Corrientes, 3060. Comencé mi vida como décimo miembro en el seno de una familia de adultos. Me ofrecieron una plural iniciación y paralelamente aprendí a caminar y a hablar, a escuchar música, a cultivar plantas y a c...

Uma estação de metrô fantasma e o marketing cinematográfico

Paris tem algumas estações de metrô desativadas. São as estações fantasmas. Os trens as atravessam, mas não param. No entanto, vê-se os vultos das plataformas, ainda com publicidades antigas, placas de outros tempos, bancos, azulejos e objetos de ferro. Uma dessas estações é Saint Martin, fechada no dia 2 de setembro de 1939, ou seja, quando a Segunda Guerra estava começando. Ela foi fechada para ser transformada num abrigo anti-bombas, e nunca mais aberta. Saint Martin fica a apenas cem metro de outra estação, Strasbourg-St Denis. Não há, portanto, muito sentido em que volte a funcionar. Porém, de outra forma, ela voltou a funcionar. Está sendo usada na operação de marketing do lançamento do filme Prometeus. Uma cabeça gigante, com três metros de altura, foi colocada na plataforma, juntamente com vários objetos cênicos do filme e, ainda, vinte telas LED imitando estrelas. O trem não para na estação e nem, tampouco, diminui a velocidade, mas o impacto deve ser forte, imagino,...

A fotógrafa Francesca Woodman

Top model cobiçada, indiscutivelmente fotogênica, Nova York contribuiu sempre para que a fotografia fosse reconhecida como arte. De  Alfred Stieglitz a Paul Strand, milhares de olhares reconhecidos a fotografaram. A novidade é que os Arquivos Municipais da cidade decidiram criar um site e colocar à nossa disposição seu acervo com mais de 870.000 imagens da cidade.  Aqui segue para o precioso acervo .

Fotografias coloridas do começo do século XX

As fotografias coloridas começaram a se popularizar comercialmente nos anos 1950 e 1960, com a inserção dos filmes produzidos pela Polaroid, mas a tecnologia em filme existe desde os anos 1930 – há, por exemplo, registros em cores da vida íntima de Hitler neste período. Entretanto, existem fotografias coloridas, de maior ou menor qualidade, desde 1855, através de métodos desenvolvidos por fotógrafos pioneiros, Entre eles está Sergey Prokudin-Gorskii, químico apaixonado por fotografias, que desenvolveu uma engenhosa técnica para fotografar em cores a Rússia do começo do século XX. Esta técnica consistia em registrar a mesma cena com três filtros: um vermelho, um verde e um azul. A sobreposição das fotos criava uma imagem complexa a cores. Depois os registros eram unidos e iluminados com frequências de luz diferentes e projetados. Gorskii não dispunha de um método de impressão ou revelação para levar suas fotografias ao papel. O trabalho  de Gorskii chamou a atenção ...

Sobre Melancholia, de Lars von Trier

Domigo aproveitei ter ido ao lançamento do livro do amigo Rodrigo Barata e aproveitei para, estando ali na Estação das Docas, assistir  Melancholia, o ultimo filme de Lars von Trier, sobre o qual, como sempre, muito se tem falado. Gostei muito de vê-lo, e por muitos motivos. Acho que dá para dizê-lo um belo filme sobre o fim do mundo, equilibrado pela metáfora da depressão ou como, justamente, o contrario disso: um belo filme sobre a depressão, equilibrado pela metáfora do fim do mundo. A divisão da narrativa em duas partes evoca esse duplo referencial. A respeito do filme, pode-se falar, acho, que bem de tudo: do roteiro à fotografia, passando pela edição, edição de som e pela direção e chegando à interpretação. Todos estão bem, muito bem - John Hurt  como o boa praça pai, Charlotte Rampling como a amarga mãe e Kiefer Sutherland, como o marido de Claire, um racional astrônomo amador cujo desequilíbrio repentino tem o feito de nos lançar no pânico. Mas o destaque va...

Imagens de americanos na mesa: uma microssociologia do comer-junto.

Um ensaio fotográfico de Stéphanie Sinclair, repórter fotográfica francesa, para o Le Monde, sobre os hábitos de mesa de famílias norte-americanas. Uma microssociologia do comer-junto.

Tradição e Reflexões: Contributos para a teoria e estética do documentário

Organizada pela Profa. Manuela Penafria, temos mais uma  publicação do projeto LivrosLabcom da Universidade da Beira Interior (Portugal). O livro está disponível para download livre na Web. Veja aqui . Eis aqui um trecho da Apresentação: "Enquanto contributo para o estudo do documentário, os textos fundamentais e fundadores de reflexão teórica e estética, “First principles of documentary” e “Flaherty’s poetic Moana”, ambos da autoria de John Grierson, foram traduzidos para português e para castelhano. O pensamento de John Grierson é revisitado, sendo mais criticado que aplaudido, por Brian Winston. Deste autor seleccionámos os textos: “Documentary: I think we are in trouble”, “The tradition of the victim in griersonian documentary” e “Towards a post-griersonian documentary”, também traduzidos para português e para castelhano. Complementam este livro artigos sobre o filme etnográfico, a operacionalização do conceito de encenação no documentário, caracterização e problemáti...

Paredes filosóficas