1. Vou logo dizendo que não houve, neste Natal, grandes aventuras. Longe da Quicê, estávamos seguros, pacíficos e tranquilos. A Quicê – embora sob protestos – fora liberada de nos acompanhar ao Rio de Janeiro, onde deveríamos passar Natal, ano-novo, dia de Reis e o verão sulista, e isto constituía um destacado elemento de alívio aos sentidos de minha mãe. Os dois últimos Natais foram excessivos para quem queria apenas paz e fraternidade – como minha mãe, coitada. No Natal de 1973 a Quicê, minha babá, fora vestida de Papai Noel e fora atacada pelo dobermann da casa, o Quinquin, ou Rolf do Capimtuba – de seu nome completo – que para além de destruir a Quicê destruiu, também, todos os presentes que ela carregava no seu saco de Papai Noel ( não conhecem a história? Vejam-na aqui ). E, no Natal seguinte, em 1974, a Quicê provocou o incêndio da grande árvore de Natal americana que meu pai trouxera da Zona Franca de Manaus, quase morrendo eletrocutada ( Vejam aqui esse relato ). Trat
Fábio Fonseca de Castro - Fábio Horácio-Castro - fabiofonsecadecastro.org fabiohoraciocastro.com