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Mostrando postagens de janeiro, 2013

O segundo "trailer" de Comunicação, Poder e Democracia

Do que trata o livro O livro aborda vários assuntos: o problema da concentração midiática, o marco regulatório da comunicação e da internet, a cultura digital, as rádios comunitárias, a questão da concentração de mídia, o futuro dos jornais, a convergência midiática, a inclusão digital... Essas questões dizem respeito a um problema central da democracia brasileira:    a necessidade de democratizar, cada vez mais, o acesso à produção e ao consumo de conteúdos e, assim, de qualificar a informação e o debate public. O livro esclarece sobre dezenas de questões ligadas à comunicação, fornecendo dados e organizando os diversos problemas que dificultam, ou impedem, o processo de democratização das comunicações no Brasil. A linguagem é direta e o livro é dirigido a todos que desejam entender melhor o universo do poder midiático e como as relações entre mercado, política e mídia precisam ser observadas e acompanhadas por todos. “Por que” o livro? “Quand

O trailer do meu novo livro

Comunicação, Poder e Democracia de Fábio Fonseca de Castro A venda a partir de 31 de janeiro de 2013 Por outra comunicação (ainda) é possível.

2012

Segue uma anotação sobre o ano passado. Uma retrospectiva atrasada de fatos banais e/ou banalizados...   O 2012 que acaba não tem explicação e nem precisa. Para mim, ele foi um privilégio. Para o mundo-sem-mim, foi mais um ano apenas, na inocência preguiçosa de todo calendário. Para o mundo-em-mim, foi um ano que abasteceu minha estupefactação. Explico: sou um rapaz curioso e que continua se espantando com as coisas do mundo, apesar da crescente experiência de vida. Minha retrospectiva é descontínua, irregular e se atém aos detalhes. Eu me lembro que foi comprovada a existência – 40 anos depois da sua construção teórica – do bolson de Higgs, a “partícula de Deus”, ponto fundamental da estrutura da matéria. Eu me lembro que 2012 é o ano em que muitas coisas que davam como certas a acontecer não aconteceram: Israel não atacou o Irã, Bashar al Assad não foi deposto e a Grécia ainda integra a zona do euro. Eu me lembro que descobri que existe um certo

Hupomnemata reaberto

Caros, estou reabrindo o blog. No último post, feito em novembro passado, disse que o fechava para organizar minha mudança para Montreal, onde devo permanecer por cerca de 18 meses, fazendo um pós-doutorado. Pois bem, tudo já está organizado. Estou instalado na casa nova – no quartier boêmio, multicultural e multilíngüe de Côtes-des-Neiges, ao lado da Université de Montréal – e com todos os meus documentos canadenses organizados, começando uma vida nova, perapadíssimo para os novos desafios que se avizinham e destemidíssimo para enfrentar o metro e meio de neve que todos os dias se interpõe entre mim e o mundo. O blog voltou, mas com uma outra dinâmica, necessária para que eu tenha tempo de dar conta das minhas atividades aqui. Ele será semanal! Publicarei aos sábados. Um ou dois posts, a ver, aos sábados apenas. E eles ficam aí, para serem lidos ao longo da semana. Tipo revista, tipo assim. E privilegiarei os posts de opinião, que constituem o espírito principal

Umas notas sobre o ano de 2013 para a comunicação

Nada de novo no horizonte dos jornais. Nada de novo significa que eles continuam sendo fechados e que centenas de jornalistas e de outros profissionais da comunicação vão sendo demitidos. Em 2012, a França e a Alemanha perderam dois jornais diários cada uma: France-Soir e Tribune, na primeira e o Financial Times Deutschland (FTD) e o Frankfurter Rundschau, na segunda. Os dois diários alemães fecharam as portas num espaço de dez dias. O prestigiado Financial Times Deutschland (FTD) era o principal veículo do grupo Gruner + Jahr, uma das empresas editoras mais importantes da Europa, com uma faturação anual de 2.300 milhões de euros. Seu fechamento é um indicativo de acirramento da “crise dos jornais” – ou, ao menos, que ela também atinge a Alemanha, que parecia melhor protegida, nesse campo. O país possui uma importante cultura de leitura de jornais, mas a conjuntura do crescente impacto da Internet sobre a imprensa escrita com a crise financeira se mostrou insup