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Mostrando postagens com o rótulo Belem400

A cidade apócrifa

Fábio Fonseca de Castro (Homenagem a Belém, no seu 399o aniversário - acreditando que só o que pode salvar a cidade é sua imaginação) Em 1438 a cidade de Belém localizava-se na Bayonne, e antes disso ela estava no Egito, na Bratislava, a algumas léguas de Jericó, num pedaço católico do rio Mississipi e também no Orinoco e em outros lugares do mundo, suscitando um mistério secular que leva inevitavelmente a Maria, a Iluminada, e ao evangelho apócrifo mais fascinante do mundo, que é o que está nos arquivos do Estado, em São Petesburgo, escrito num grego vital dos tempos de São Jerônimo. Nesse evangelho, Deus rompe o Acordo da Aliança, contraído com os judeus, e põe no mundo uma filha, a Virgem Maria, que gerará o Salvador, a nascer num lugar chamado Bethelem. A nova aliança só será estabelecida quando o Salvador nascer, e não se sabe quando será isso, e tampouco quais serão os seus fundamentos (creio que isto inválida o Decálogo). No mesmo evangelho, Jesus Cristo aparece so...

Sobre o novo prefeito de Nova York

O novo prefeito de Nova York promete um radical combate à desigualdade social. O que podemos aprender com isso? Domingo foi Montreal, e terça-feira Nova York. As duas cidades mudaram de prefeitos. Sobre as eleições de Montreal já falei aqui . Mas é Nova York que é o caso interessante, porque Bill de Blasio, o novo prefeito, venceu com um discurso raro nos Estados Unidos e importantíssimo para qualquer cidade do mundo: governar para os mais pobres. O democrata sucede a Michael Bloomberg, o multimilionário republicano que governou a cidade por 12 anos. Não que a gestão Bloomberg tenha sido ruim. Na verdade foi importantíssima, e melhorou em muito a qualidade de vida e a economia da cidade, mas é fato que Bloomberg não governou para o pobres. E eles são muitos, em Nova York: 46% da sua população, sendo que 20% vivem abaixo da linha de pobreza e, dentre esses, há 50 mil sem abrigo. O New York Times comentou: “Ele deu voz aos nova-iorquinos esquecidos”. Verdade. O programa...

O que vai ser feito dos espaço olímpicos de Londres?

No Belém 400 Anos discuti, na semana passada, o assunto "infra-estrutura olímpica" (aqui) . Procurei saber, agora,  o que será feito dos equipamentos olímpicos construídos para os Jogos de Londres. Os detalhes aqui.

Saneamento e água. Enquanto o Brasil avança, Belém perde 11.936 pontos de água por ano.

O Pará tem três municípios entre os cem maiores do Brasil: Belém, Ananindeua e Santarém.  Belém é o sexto pior município do Brasil, dentre os cem maiores, nos serviços de saneamento público. Ou seja, ocupa a 94a posição no ranking. Santarém ocupa a 96a posição e Ananindeua ocupa a 97a posição. Porto Velho e Macapá são os dois piores. Estigma amazônico? Não: irresponsabilidade amazônica. Apenas 7,7% da cidade é conectada à rede de esgoto pública. Para se ter uma comparação, em Manaus, por exemplo, cidade de tamanho aproximado e características geográficas e socioculturais semelhantes, esse índice é de 21,28%. Por que esse diferença? Simples: investimento. Enquanto o investimento médio em rede de esgoto, em Manaus, é de R$ 31,4 milhões/ano, em Belém esse volume é de, apenas, 6,99 milhões/ano. Não é difícil superar as marcas de Belém. Natal, por exemplo, que tem 1/4 da população de Belém, tem apresentado uma média de investimento de R$ 53,9 milhões/ano. E nem é preciso ir...

A preparação do Rio para as Olimpíadas de 2016

E ventos como as Olimpíadas têm grande potencial de melhorar a vida das cidades que o recebem, por meio das obras de infra-estrutura realizadas.  Potencial, sim, mas que para ser efetivado depende de bons projetos e de sua boa execução. Isso aconteceu nos Jogos Olímpicos de Barcelona e Sidney, mas não nos de Atenas e Atlanta, por exemplo.  E no Rio? Como a cidade está sendo pensada, para as Olimpíadas de 2016? Os vídeos que mostram as obras da Rio 2016 no  Belém 400 .

A vida comercial de Belém durante o ciclo da borracha

O ciclo do látex fez de Belém uma metrópole mercantil, governada por uma burguesia associada ao capital estrangeiro. Socialmente, uma das características marcantes dessa   cidade-látex  foi o emprego de grandes contingentes populacionais em ramos complementares da atividade de produção. A base do sistema comercial montado para a exploração do látex foi o capital estrangeiro, já que não havia, na época, capital local capaz de sustentar o empreendimento. Esse sistema, gerido conjuntamente pelo Governo do Pará e por empresas estrangeiras, sem que deixasse de ter parceiros locais, baseou-se numa série contínua de laços de dependência, gerando diversificada cadeia de créditos que incluía companhias de seguro, casas bancárias, casas aviadoras, proprietários de terras, companhias de navegação, casas de crédito comercial, companhias seguradoras, seringalistas e seringueiros. Segue no Belém 400 Anos .

No Belém 400: A Lei da Mobilidade Urbana: estatuto da mobilidade sustentável

A Lei da Mobilidade prioriza o transporte público coletivo e os meios não motorizados de transporte, como a bicicleta, integrando-a com os modos de transporte coletivo.  A integração dos múltiplos modais, O objetivo é integrar os diferentes modos de transportes e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas.  A lei entrou em vigor em abril deste ano. A partir dessa data, oficialmente, transporte coletivo terá de ser o grande protagonista nas decisões governamentais sobre o deslocamento urbano das pessoas. Clique aqui  e conheça a lei 12.578/2012, a  Lei da Mobilidade. Leia mais no Belém 400 Anos.

No Belém 400: O que é o Ação Metrópole? Verdades e apropriações políticas...

... vamos colocar as coisas no devido lugar e esclarecer:  a) o que é o Ação Metrópole, b) qual a sua importância para a qualidade de vida de Belém e c) qual o real comprometimento dos agentes públicos e políticos com a sua realização. Essas questões são vitais para que o assunto seja debatido com bom senso e propositividade na disputa eleitoral que começa - já que se trata de um dos projetos mais importantes para Belém e para sua região metropolitana e, talvez mesmo, o mais importante de todos. segue no  Belém 400 Anos

A novela do Terminal Hidroviário de Belém

Hoje completa um mês que o Ministério Público Federal do Pará encaminhou, ao Governo do Estado, uma notificação, recomendando que o Terminal Hidroviário de Belém seja colocado em funcionamento em, no máximo, 60 dias. A notificação também demandava, à Secretaria de Estado de Transportes (Setran) e à Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), que num prazo de 15 dias respondessem ao recomendado, informando que medidas tomariam para que o terminal entrasse em operação. Segue no Belém400.

A importância das cidades na geografia amazônica

Segue em belem400 Um blog para falar da Belém real e para pensar nos 400 anos que irá completar em 2016. Mas não só: para também falar das beléns imaginárias que nos habitam, das beléns do passado e de outras cidades e modelos urbanos.

O Canal Saint-Martin, em Paris: Um exemplo de recuperação de uma área urbana degradada.

  O Canal Saint-Martin é, hoje, um dos melhores lugares de Paris. Em geral não é considerado como um dos grandes pontos turísticos da cidade e nem está na maioria dos guias, mas, podem acreditar, é um ponto que vale a visita. Esquecido pelos turistas, é um lugar de convívio dos habitantes da cidade, que afluem, nos finais de semana, para passear, conversar, andar de bicicleta, ler e, simplesmente, estar.  Mas  nem sempre foi assim. Nos anos 1970 era apenas um canal, como os de Belém, para onde confluiam centenas de esgotos. Uma vala fétida, quase sem água. Parte dele estava coberto por ruas. Outra parte, escondido por muros e cercas. Segue em belem400 Um blog para falar da Belém real e para pensar nos 400 anos que irá completar em 2016. Mas não só: para também falar das beléns imaginárias que nos habitam, das beléns do passado e de outras cidades e modelos urbanos.

Nova York do futuro, pensada no passado

Em 1908, Moses King publicou o livro King’s Dream of New York, com gravuras que representavam como essa cidade poderia ser no futuro. Com ilustrações de Harry Pettit, o livro retratava uma cidade com vários andares superpostos de avenidas, um espaço aéreo repleto de balões a gás e passarelas para pedestres. Segue em belem400 Um blog para falar da Belém real e para pensar nos 400 anos que irá completar em 2016. Mas não só: para também falar das beléns imaginárias que nos habitam, das beléns do passado e de outras cidades e modelos urbanos.