Ver Lula sendo liberado da sua prisão injusta e desonesta me fez perceber que, de alguma forma, todos nós também estávamos, ao menos um pouco, presos junto com ele. E que, junto com Lula, também fomos, ao menos um pouco, libertados. Por isso, senti imensa alegria em ir ontem a noite ao mercado de São Brás e estar junto, por algumas horas, com pessoas muito queridas. Pessoas que, aliás, ficaram mais queridas de repente – na partilha dessa sensação de liberdade. Colegas, amigos antigos, companheiros de política, alunos e ex-alunos e mesmo desconhecidos. Estar junto é uma condição da política, necessária nos momentos de luta e permitida e desejada nos momentos de alivívio, superação e vitória. Porém, é preciso lembrar que Lula, de fato, ainda não está Livre. Ele foi solto. Mas ainda não está realmente Livre. E todos nós, igualmente, estamos soltos, mas não, ainda, Livres. É certo que há pessoas, instituições e fatos ainda menos Livres do que nós. As pessoas presas pela ign