Então o que posso dizer a essa pobre alma que indaga sobre o que tem a haver com tudo isso é que, se ele não sabe, não o saberei eu e nem o saberemos nós. Nada temos a haver, necessariamente, aprioristicamente, ao que acontece no Irã. Mas, se as notícias do que lá está havendo nos chegam creio que sim, temos algos a haver com isso. Portanto, as manifestações no Irã são, também, uma experiência nossa. E, para além disso, se temos meios de informação que podem ser e que estão sendo usados como meios de participação nesses acontecimentos, e se temos vontade de perticipar dessas acontecimemntos por esses meios, então o evento se torna, ainda mais, pois também em outro plano, uma experiência nossa.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...
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