Geração Y é um conceito usado por certos setores da pesquisa sociológica sobre mercados desenvolvida, principalmente, na França e Alemanha. Ela reúne as pessoas nascidas entre 1982 e 1997, tecnicamente pessoas que já nasceram num mundo, digamos assim, digitalizado.
Aqueles que, como eu, nasceram de 1968 a 1981 pertencem, tecnicamente, à geração X - e os que nasceram de 1998 para cá formam a geração Z. Bom, esses conceitos necessitam de precisam sociológica, mas têm sido usados em pesquisas interessantes de perfil e cruzados com outras matrizas sociográficas.
Os estudos sobre a geração Y são abundantes neste momento. Algumas de suas características:
- assistem menos televisão que a geração X e, em relação à ela, possuem menos afetividade em relação à programação televisiva;
- diante de decisões de consumo apresentam uma tendência de ouvirem mais e melhor a sua rede social que a geração X; a geração X é mais subordinada à publicidade que a geração Y;
- é menos atingida, em relação à geração X, pela "atmosfera" da publicidade;
- é mais reativa ao humor e à ironia - o que, teorizam alguns, destrói o conceito de marketing como aquisição e fidelização dos clientes;
- não enxergam no trabalho ou no emprego uma fo0rma de identidade - possuem valores identitários mais fugidios;
- demandam maior flexibilidade de horário, remuneração, vantagens e funções na sua estrutura de trabalho e emprego;
- tendem a questionar mais toda forma de hierarquização;
- reconhece pouco as "fronteiras", vê o mundo de forma mais conectada, o que gera novos processos políticos.
Mais tarde voltarei ao tema. Essas são apenas algumas características superficiais do que se tem escrito sobre a geração Y. Precisamos entendê-la melhor.
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