Setenta países do planeta favorecem deliberadamente o analfabetismo feminino. A informação é da ONG Save the Children. Isso significa cerca de 200 milhões de meninas impedidas de freqüentar a escola. Na Etiópia e na Nigéria, três quartos das alunas são obrigadas a deixar a escola para dar lugar aos rapazes. E o pior: essa prática resulta na elevação dos índices de subnutrição, mortalidade infantil e propagação da aids. Em 2006, no Afeganistão, um diretor de escola foi decapitado diante da família por um grupo de homens armados. Seu crime: deu aulas a meninas.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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