Comentaristas políticos paraenses – ou jornalistas pagos para fertilizar as crises – têm colocado indagações sobre a posição do PT nacional em relação à aliança PT-PMDB aqui no Pará. Como se trata de um tema maior da estratégia política partidária, ele será debatido, certamente, no IV Congresso. Mesmo porque a aliança PT-PMDB é conjunturalmente complexa também na Bahia.
A proposta de tática nacional e política de alianças que a Comissão Executiva do PT apresenta no IV Congresso discute o tema e indica com muita clareza o seguinte posicionamento: Se der vai, senão, há que procurar um acordo de procedimentos entre os eleitores de Dilma.
O item 7 da proposta fala da necessidade de “agregar forças políticas de centro” ao projeto da reeleição, o item 8 fala em “constituir a mais ampla frente de partidos” mas o item 10 não faz concessões demasiadas, ao frisar a importância de manter os 5 governos petistas e que o partido deve “buscar palanques estaduais unitários”, porem respeitando “as particularidades de cada estado”.
No caso dos dois palanques, se torna imprescindível, diz ainda o item 11, “construir um acordo de procedimentos durante a campanha”.
Quais seriam as bases desse “acordo de procedimentos” no Pará? Enquadrar o PMDB a que, exatamente? E como, exatamente?
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