A tática eleitoral proposta pela Comissão Executiva para 2010 indica uma eleição plebiscitária. E não poderia ser diferente, nem a nível tático e nem sob a ótica do realismo político – considerando que, quando se compara o fato, a realidade, o adversário fica a uma distância tão grande que a comparação se torna funcional, natural.
O adversário, no caso, é o PSDB-DEM-PPS.
Ou seja, a comparação é tão dispare que a eleição de 2010 seria plebiscitária mesmo que a tática não fosse essa.
O texto base sobre a tática eleitoral, que está sendo debatido hoje, diz o seguinte:
A disputa eleitoral de 2010 será um marco nesse sentido e será uma das mais polarizadas que o país já viveu desde a redemocratizacão. O que estará em jogo são dois projetos distintos e opostos para o Brasil. De um lado, os neoliberais representados pela aliança PSDB/DEM/PPS, derrotados em 2002 e em 2006,
encurralados ideologicamente depois da crise econômica global e sem projeto para o país. Eles representam a política que quebrou o Brasil três vezes, que privatizou, desempregou e desencantou o povo brasileiro.
De outro, o projeto popular implementado por Lula que levou o Brasil a deixar o papel de ator coadjuvante na cena mundial, projetando-se como protagonista destacado nos debates sobre o futuro da humanidade.
Nós representamos as medidas que geraram crescimento, infra-estrutura, desenvolvimento social, 11 milhões de empregos, redução da pobreza e da desigualdade.
Evidente, não?
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