Outro trecho da entrevista que Luciana Medeiros fez sobre A Cidade Sebastiana:
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Holofote Virtual: Foi a tua paixão pela cidade de Belém que te levou a escrevê-lo? Fala um pouco de como a pesquisa surgiu e se tornou dissertação de Mestrado.
Fábio Castro: Não diria paixão, mas sim intriga. Belém é uma matéria subjetiva intrigante. Tem coisas estranhas na cidade. É material para muita literatura e para muita indagação.
Cheguei ao tema percebendo a persistência social dessa melancolia a respeito da “era da borracha”, algo presente na literatura, nas artes plásticas e mesmo na memória cotidiana, na intersubjetividade social da cidade.
Meu campo de trabalho é a sociologia da cultura, particularmente a formação do tecido intersubjetivo e das práticas de sociabilidade decorrentes dele. Como esse livro foi minha primeira pesquisa de fôlego, essas matrizes teóricas e metodológicas, com o acréscimo da fenomenologia, foram, posso dizer, meus interesses primordiais.
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