Pular para o conteúdo principal

Comitê gestor da internet no Brasil inicia processo de escolha democrática dos seus componentes

Está aberto o processo de credenciamento de entidades para o Colégio Eleitoral do Comitê Gestor de Internet. Qualquer entidade da sociedade civil como sindicatos, associações, ONGs, centros e diretórios acadêmicos que tenham CNPJ e documentação em ordem pode fazer parte do colégio eleitoral e ajudar a escolher os representantes do terceiro setor no CGI.br. Será o terceiro processo eleitoral da entidade. serão selecionados onze conselheiros titulares e seus suplentes.
O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) é a entidade responsável pela coordenação de todas as iniciativas de serviços Internet do País, convida as entidades de representação da Sociedade Civil a integrarem o colégio eleitoral. O processo de escolha de 2010 teve início mediante publicação de duas portarias no Diário Oficial da União, a Portaria Interministerial nº620/MCT/CC/MC, de 17 de agosto de 2010 e a nº 705/2010 de 10 de setembro de 2010.
O Brasil, tem um modelo de governança da Internet participativo multi-setorial, que tem sido uma referência internacional. Fazer parte do processo eleitoral do CGI.br fortalecerá o modelo brasileiro, em benefício de uma Internet cada vez melhor no país. O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados.
Os onze conselheiros titulares do CGI.br e seus respectivos suplentes escolhidos por eleição na Sociedade Civil serão:
- quatro representantes do setor empresarial,
- quatro representantes do terceiro setor; e
- três representantes da comunidade científica e tecnológica

Para mais informações, acesse: http://www.cgi.br.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eleições para a reitoria da UFPA continuam muito mal

O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...

O enfeudamento da UFPA

O processo eleitoral da UFPA apenas começou mas já conseguimos perceber como alguns vícios da vida política brasileira adentraram na academia. Um deles é uma derivação curiosa do velho estamentismo que, em outros níveis da vida nacional, produziu também o coronelismo: uma espécie de territorialização da Academia. Dizendo de outra maneira, um enfeudamento dos espaços. Por exemplo: “A faculdade ‘tal’ fechou com A!” “O núcleo ‘tal’ fechou com B!” “Nós, aqui, devemos seguir o professor ‘tal’, que está à frente das negociações…” Negociações… Feitas em nome dos interesses locais e em contraprestação dos interesses totais de algum candidato à reitoria. Há muito se sabe que há feudos acadêmicos na universidade pública e que aqui e ali há figuras rebarbativas empoleiradas em tronos sem magestade, dando ordens e se prestando a rituais de beija-mão. De vez em quando uma dessas figuras é deposta e o escândalo se faz. Mas não é disso que estou falando: falo menos do feudo e mais do enf...

UFPA: A estranha convocação do Conselho Universitário em dia de paralização

A Reitoria da UFPA marcou para hoje, dia de paralização nacional de servidores da educação superior, uma reunião do Consun – o Conselho Universitário, seu orgão decisório mais imporante – para discutir a questão fundamental do processo sucessório na Reitoria da instituição. Desde cedo os portões estavam fechados e só se podia entrar no campus a pé. Todas as aulas haviam sido suspensas. Além disso, passamos três dias sem água no campus do Guamá, com banheiros impestados e sem alimentação no restaurante universitário. Considerando a grave situação de violência experimentada (ainda maior, evidentemente, quando a universidade está vazia), expressão, dentre outros fatos, por três dias de arrastões consecutivos no terminal de ônibus do campus – ontem a noite com disparos de arma de fogo – e, ainda, numa situação caótica de higiene, desde que o contrato com a empresa privada que fazia a limpeza da instituição foi revisto, essa conjuntura portões fechados / falta de água / segurança , por s...