A notícia de que Dilma pretende reduzir em dois anos a meta de erradicação da pobreza é instigante. E é significativo o fato de que tenha sido essa, e não outra, a primeira meta estratégica anunciada por seu futuro governo. E, ainda no campo simbólico, que tenha sido o tema da erradicação da pobreza o motivo da primeira reunião setorial de programa de governo realizada pela futura presidenta.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) projeta que, em condições normais, a erradicação da pobreza, mantendo-se as políticas sociais de Lula e o crescimento atual da economia, se daria em 2016.
Dilma quer antecipar essa meta em dois anos. Para isso, propõe ampliar o Bolsa Família e intensificar programas sociais para moradores de rua, indígenas e quilombolas.
A ampliação do Bolsa Família, programa gerenciado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, poderá se dar via inclusão de cerca 750 mil famílias sem filhos como seus novos beneficiários.
E, também, com seu reajuste.
Os principais resultados das políticas de inclusão social de Lula, como se sabe, são os 36 milhões de brasileiros que entraram na classe média, 28 milhões que saíram da linha de pobreza e cerca de 15 milhões de empregos criados.
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