A
candidata Eva Joly, de 68 anos, não nasceu na França, mas em Oslo, na Noruega,
num baiurro pobre, sendo filha de um operário de uma fábrica de uniformes
militares. Tendo terminado o ensino médio em 1964, veio estudar francês em
Paris e iniciou, em 1967, seus estudos de direito. Fez um mestrado em ciências
políticas, em seguida e, em 1981, foi aprovada num concurso público para a
Escola Nacional de Magistratura. Exerceu a função de magistrada de 1992 a 2002.
Em 1967
se casou com um médico francês, Pascal Joly, de quem teve dois filhos. Sua
carreira como magistrada foi excepcional e lhe deu notoriedade pública, ao
enfrentar processos difíceis de repressão à corrupção. Seu momento de glória
aconteceu em 1996, quando, pela primeira vez na histpóiria da França, enviou
para a prisão, por corrupção, um milionário, Loïk Le Floch-Prigent, então
presidente da SNCF, a principal empresa de transporte do país.
Em 2008
se filiou ao Partido Verde e, no ano seguinte, foi eleita deputada européia.
Seu mentor político é Daniel Cohn-Bendit, o famoso líder do movimento de Maio
1968, hoje líder europeu do Partido Verde, ou melhor, do Europe Écologie,
partido trans-europeu que reúne os diversos partidos verdes nacionais.
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