Hollande,
militante do Partido Socialista, participou do governo Mitterand em 1981, aos
26 anos. Nesse mesmo ano enfrentou Jacques Chirac, pelos socialistas, nas
eleições legislativas, disputando o distrito de Corrèze, uma eleição perdida de
partida, mas que se tornou importante, para Hollande, em termos de visibilidade
e de experiência.
Mais
tarde conheceu profundamente a estrutura do Estado francês, como conelheiro de Lionel
Jospin, líder dos socialistas, nos cinco anos em que este foi Primeiro
Ministro.
Dentre
seus mentores está Jacques Delors, um socialista histórico, pai de uma das
rivais de Hollande na disputa pela indicação socialista, Martine Aubry. Até as
presidenciais de 1995, disputadas, pelos socialistas, com Lionel Jospin,
Hollande presidia o clube deloriste "Témoin" (Testemunho) e defendia
a candidatura do mestre. Quando este renunciou à pretensão presidencial,
deixando lugar a Jospin, Hollande se tornou um dos principais colaboradores
deste e, também, seu porta-voz.
A
partir de 1995 passou a ocupar o importante posto de presidente do PS, no qual
permaneceu por onze anos. Sua indicação, como candidato do PS, foi extremamente
disputada. Uma das concorrentes era sua ex-mulher – e candidata pelo partido
nas eleições de 2007 – Ségolene Royal.
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