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Mensagem de ano novo

Passando aqui (Maria Clara e eu) para desejar um grande 2023, com toda coragem para mudar tudo o que foi bichado pelos golpistas e facistas. Sofremos muito, perdemos muito, mas vai passar, porque temos muito trabalho para fazer e muita garra para fazê-lo (e isso vai ser muito bom!). Desde amanhã começaremos a reconstruir tudo. Grato por não largarem nossas mãos e esperamos ter feito o mesmo por vocês. Seguimos com #LulaPresidente. Com coragem, alegria e generosidade. Sem nenhum medo de ser feliz!

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Natal de 73

Jamais consegui obter, de meus pais e avós, a revelação da identidade secreta da pessoa que, no Natal em que eu tinha 5 anos de idade, em 1973, vestiu-se de Papai Noel e quase conseguiu acabar com a festa de todo mundo. Após longos anos de raciocínio e ponderações, estou convicto de que essa pessoa era minha babá, a Quicê, ou Dedê, como eu, privadamente, a chamava. Porém, algumas pistas falsas foram colocadas em meu caminho para me desviar da resolução desse enigma. Em geral, essas pistas falsas sugeriam que o malfadado Papai Noel da noite era o tio Antônio, ou melhor, tio Antoniquinho, como eu, privadamente, o chamava. Esclareço que a alcunha desse tio se devia ao fato de que havia já, na família, meu amado tio-avô Antonico, já diminutivo de outro Antônio, a quem dava referência e que ficara no passado. Mas jamais acreditei nessas pistas. Em primeiro lugar porque o tio Antoniquinho era magro como um pavio, sendo impossível vesti-lo de Papai Noel de maneira razoável, respeitando, mi

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