Os desenvolvimentos do núcleo teórico
Abric (1989) cria o modelo de um núcleo central que teria duas funções
o organizar a hierarquização interna das representações
o atuar como uma força homogeneizadora de grande impacto sobre as instâncias culturais da sociedade e sobre os processos psicológicos do indivíduo e do grupo.
Flament (1994) estabelece uma diferença entre
o as representações fortes, bem estruturadas e plenas de sentido, capazes de conferir uma orientação semiótica aos seus diversos “satélites cognitivos” e
o as representações fracas, pouco organizadas e dispersas.
Dan Sperber (1996) desenvolve a noção de « epidemiologia das representações », com o que pretende investigar a « propagação dos estados mentais em uma população ».
Rouquette et Rateau (1998)abordam as relações intergrupos e intragrupos, classificando as representações em quatro padrões-tipo:
o a representações « de consenso », que são assimiladas pela maior parte da sociedade e que, dessa maneira, possuem uma estabilidade próxima à dos mitos, das crenças e dos valores fundamentais de uma sociedade ;
o as representações « sociais » propriamente ditas, que se acordam à particularidade dos grupos e que, portanto, demarcam suas individualidades ;
o as representações que formalizam uma espécie de « consenso intragrupos », as quais não poderiam ser definidas objetivamente como « de consenso » ou « sociais », dado que expressam, aparentemente, um acordo provisório no seio de um grupo pelo qual esse grupo aproxima-se, momentaneamente, de opiniões que antes lhe eram alheias ;
o as representações que se formam enquanto discenso dentro de um grupo.
Abric (1989) cria o modelo de um núcleo central que teria duas funções
o organizar a hierarquização interna das representações
o atuar como uma força homogeneizadora de grande impacto sobre as instâncias culturais da sociedade e sobre os processos psicológicos do indivíduo e do grupo.
Flament (1994) estabelece uma diferença entre
o as representações fortes, bem estruturadas e plenas de sentido, capazes de conferir uma orientação semiótica aos seus diversos “satélites cognitivos” e
o as representações fracas, pouco organizadas e dispersas.
Dan Sperber (1996) desenvolve a noção de « epidemiologia das representações », com o que pretende investigar a « propagação dos estados mentais em uma população ».
Rouquette et Rateau (1998)abordam as relações intergrupos e intragrupos, classificando as representações em quatro padrões-tipo:
o a representações « de consenso », que são assimiladas pela maior parte da sociedade e que, dessa maneira, possuem uma estabilidade próxima à dos mitos, das crenças e dos valores fundamentais de uma sociedade ;
o as representações « sociais » propriamente ditas, que se acordam à particularidade dos grupos e que, portanto, demarcam suas individualidades ;
o as representações que formalizam uma espécie de « consenso intragrupos », as quais não poderiam ser definidas objetivamente como « de consenso » ou « sociais », dado que expressam, aparentemente, um acordo provisório no seio de um grupo pelo qual esse grupo aproxima-se, momentaneamente, de opiniões que antes lhe eram alheias ;
o as representações que se formam enquanto discenso dentro de um grupo.
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