O curso “A intersubjetividade. Diálogo entre a psicanálise e as ciências sociais a respeito da identidade” está sendo ministrado por mim desde março de 2006 no Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da UFPA. Suas aulas ocorrem às segundas-feiras, de 15 às 18 horas, na sala de aulas do Programa, prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPA.
Nesta sétima aula do nosso seminário vamos estudar a maneira como a sociologia fenomenológica de Alfred Schütz trabalha os temas da identidade e da intersubjetividade. Começaremos a aula debatendo o texto de Jocelyn Benoist disponibilizado (BENOIST, J. Intersubjectivité et socialite: la phénoménologie et la question du tiers, in BENOIST, J. et KARSENTI, B., Phénoménologie et sociologie. Paris, PUF, 2001, pp. 19-41), que eu mesmo apresentarei. Benoist é um dos mais interessantes intérpretes contemporâneos da obra de Schütz, além de ser, também, um estudioso competente da fenomenologia. Observem que seu artigo está contido num livro que ele próprio organizou, em parceria com Bruno Karsenti, outro estudioso importante da fenomenologia e, também, de uma obra muito estimulante sobre a “teoria do don”, de Mauss. A proximidade entre a teoria do don e a fenomenologia é muito grande e resta por ser explorada. Partiremos do texto de Benoist para compreender todo o sistema sociologia fenomenológica de Schütz, procurando perceber como, nesse sistema, os temas da identidade (ou identificação) e da intersubjetividade são contínuos.
Nesta sétima aula do nosso seminário vamos estudar a maneira como a sociologia fenomenológica de Alfred Schütz trabalha os temas da identidade e da intersubjetividade. Começaremos a aula debatendo o texto de Jocelyn Benoist disponibilizado (BENOIST, J. Intersubjectivité et socialite: la phénoménologie et la question du tiers, in BENOIST, J. et KARSENTI, B., Phénoménologie et sociologie. Paris, PUF, 2001, pp. 19-41), que eu mesmo apresentarei. Benoist é um dos mais interessantes intérpretes contemporâneos da obra de Schütz, além de ser, também, um estudioso competente da fenomenologia. Observem que seu artigo está contido num livro que ele próprio organizou, em parceria com Bruno Karsenti, outro estudioso importante da fenomenologia e, também, de uma obra muito estimulante sobre a “teoria do don”, de Mauss. A proximidade entre a teoria do don e a fenomenologia é muito grande e resta por ser explorada. Partiremos do texto de Benoist para compreender todo o sistema sociologia fenomenológica de Schütz, procurando perceber como, nesse sistema, os temas da identidade (ou identificação) e da intersubjetividade são contínuos.
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