O tema da aula será a globalização. Ou melhor, a relação entre a globalização e a pós-modernidade. Faremos uma leitura bastante específica do fenômeno da globalização, ou melhor, dos diferentes fenômenos da globalização. Essa leitura está centrada na proposta metodológica de examinar as globalizações pela via de uma leitura “heteróclita”. Que vem a ser isso? Bom, uma estratégia de percepção não reducionista do fenômeno. Sugeriremos que não há um modelo de globalização, mas diversos e que eles podem ser agrupados, ao menos, em quatro categorias gerais, por meio das quais podemos nos aproximar do fenômeno. Com apoio de Souza Santos, pensaremos na diferença entre globalismos localizados e localismos globalizados. Perceberemos como o capitalismo flexível associa-se às dinâmicas de globalização e, seguindo o movimento já empregado nas aulas anteriores, tentaremos perceber a globalização à luz da experiência social híbrida presente na nossa própria vida social.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...
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