Uma citação interessante e pertinente ao curso Teoria da Imagem, que estamos concluindo nesta semana:
"Mas se as imagens mentais são um primeiro território onde se cruza o esforço diário dos professores, quer na sua interiorização individual e de grupo, quer na sua construção social, outros existem não menos urgentes. As imagens atravessam o quotidiano dos alunos, dos professores, dos cidadãos. Que imagens? As imagens dos manuais escolares, as que publicitam os produtos de que temos mais ou menos necessidade, as imagens de informação, de desporto ou ficção que as televisões fazem passar ininterruptamente, as imagens inteiramente fabricadas nos computadores que não existem em lugar algum da realidade, as imagens médicas que ditam a nossa saúde ou a nossa doença.Como deve a escola ocupar-se da imagem, destas imagens? São múltiplos os pontos de entrada para a ecologia da imagem ter contributos da escola. Limitemo-nos a considerar seis eixos possíveis de orientação.
Primeiro: a melhor compreensão da imagem passa pelo contexto da sua fabricação, pelo entendimento da sua génese, da sua história e das suas estórias.
Segundo: a relação da imagem com quem vê implica uma forte atenção à representação, aos modos de representar a realidade.
Terceiro: são múltiplos os olhares que se forjam na relação de quem vê com o que é visto.
Quarto: A imagem provoca no olhar humano tranformações radicais por causa dos dispositivos técnicos que as fabricam e dos efeitos de transformação crítica que estes têm com os modos de ver.
Quinto: agir sobre as imagens é uma tarefa importante para os tempos de hoje.
Sexto: a cultura visual pode ser um dado positivo que marcou e marcará fortemente o século que estamos a ajudar a chegar a termo."
Abrantes, J.C., Breves contributos para uma ecologia da imagem, Biblioteca On Line de Ciências da Comunicação, 1999, http://bocc.ubi.pt/index2.html
"Mas se as imagens mentais são um primeiro território onde se cruza o esforço diário dos professores, quer na sua interiorização individual e de grupo, quer na sua construção social, outros existem não menos urgentes. As imagens atravessam o quotidiano dos alunos, dos professores, dos cidadãos. Que imagens? As imagens dos manuais escolares, as que publicitam os produtos de que temos mais ou menos necessidade, as imagens de informação, de desporto ou ficção que as televisões fazem passar ininterruptamente, as imagens inteiramente fabricadas nos computadores que não existem em lugar algum da realidade, as imagens médicas que ditam a nossa saúde ou a nossa doença.Como deve a escola ocupar-se da imagem, destas imagens? São múltiplos os pontos de entrada para a ecologia da imagem ter contributos da escola. Limitemo-nos a considerar seis eixos possíveis de orientação.
Primeiro: a melhor compreensão da imagem passa pelo contexto da sua fabricação, pelo entendimento da sua génese, da sua história e das suas estórias.
Segundo: a relação da imagem com quem vê implica uma forte atenção à representação, aos modos de representar a realidade.
Terceiro: são múltiplos os olhares que se forjam na relação de quem vê com o que é visto.
Quarto: A imagem provoca no olhar humano tranformações radicais por causa dos dispositivos técnicos que as fabricam e dos efeitos de transformação crítica que estes têm com os modos de ver.
Quinto: agir sobre as imagens é uma tarefa importante para os tempos de hoje.
Sexto: a cultura visual pode ser um dado positivo que marcou e marcará fortemente o século que estamos a ajudar a chegar a termo."
Abrantes, J.C., Breves contributos para uma ecologia da imagem, Biblioteca On Line de Ciências da Comunicação, 1999, http://bocc.ubi.pt/index2.html
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