[...]
Não desistiremos de explorar
E o fim de toda a nossa exploração
Será chegarmos ao lugar de onde partimos
E conhecer o lugar pela primeira vez.
Através do portão desconhecido e lembrado
Quando o último confim da terra por descobrir
For o lugar que foi o começo;
Na nascente do rio mais longo
A voz oculta queda d'água
E as crianças na macieira
Desconhecidas, porque não procuradas
Mas ouvidas, meio-ouvidas, na quietação
Entre duas ondas do mar.
Depressa agora, aqui, agora, sempre
—Uma condição de completa simplicidade
(Que não custa menos do que tudo)
E tudo há-de ficar bem e
Toda a espécie de coisa há-de ficar bem
Quando as línguas de fogo refluírem
Para o coroado nó de fogo
E o fogo e a rosa forem um.
Não desistiremos de explorar
E o fim de toda a nossa exploração
Será chegarmos ao lugar de onde partimos
E conhecer o lugar pela primeira vez.
Através do portão desconhecido e lembrado
Quando o último confim da terra por descobrir
For o lugar que foi o começo;
Na nascente do rio mais longo
A voz oculta queda d'água
E as crianças na macieira
Desconhecidas, porque não procuradas
Mas ouvidas, meio-ouvidas, na quietação
Entre duas ondas do mar.
Depressa agora, aqui, agora, sempre
—Uma condição de completa simplicidade
(Que não custa menos do que tudo)
E tudo há-de ficar bem e
Toda a espécie de coisa há-de ficar bem
Quando as línguas de fogo refluírem
Para o coroado nó de fogo
E o fogo e a rosa forem um.
T. S. Eliot, Little Gidding, in Quatro Quartetos, tradução de Gualter Cunha, edição da Relógio d’Água
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