Sétimo pecado: Falta de articulação com as políticas de comunicação
Não é possível falar em política cultural, contemporaneamente, sem falar, ao mesmo tempo, sobre política de comunicação. A cultura associada à mídia pode ser descrita como o “quinto poder”, como o elemento estruturante dos imaginários coletivos e, portanto, como uma peça estratégica na construção da visibilidade da cultura local.
Trata-se de uma relação de sobrevivência: na sociedade globalizada, as dinâmicas locais precisam de canais midiáticos para sobreviver, se autoproduzir e se reproduzir. Já estamos bem além das teorias críticas da comunicação, que denunciavam a mídia como um agente meramente ideológico e deformador dos perfis sociais. Os meios de comunicação têm, na verdade, um papel dinâmico, que tanto pode ser bem usado como pode ser mal usado. Uma emissora de rádio ou de tv pode desenvolver papéis propulsores da educação, da cultura, da saúde pública, da segurança e, sobretudo, da integração estadual, elemento combalido e ponto fraco de todas as políticas estaduais.
Acrescente-se a gravidade do acordo de seção da rede de transmissão da Funtelpa a um grupo de comunicação parceiro da gestão. O que nos parece óbvio é que o sinal da Funtelpa deva chegar a todo o estado, e que, só assim, ela pode atingir seus objetivos. Falar da cultura amazônica para a região de Belém e circunvizinhanças equivale a falar do mesmo para o mesmo, ou seja, a chover no molhado. Isso mascara a função real das telecomunicações e ridiculariza o projeto cultural, que, pretenciosamente, afirma dar amor próprio aos paraense: Que dizer de telecomunicações que se pretendem “estaduais” mas cujo sinal mal chega a Ananindeua? Seria isso o “amor próprio” que o PSDB tanto, e insistentemente, falava? Ora, tal como “amor” pressupõe contato – e também contágio - com o outro, o amor próprio equivale a uma espécie de onanismo. Belém precisa superar suas ilusões de totalidade. O PSDB também.
Não é possível falar em política cultural, contemporaneamente, sem falar, ao mesmo tempo, sobre política de comunicação. A cultura associada à mídia pode ser descrita como o “quinto poder”, como o elemento estruturante dos imaginários coletivos e, portanto, como uma peça estratégica na construção da visibilidade da cultura local.
Trata-se de uma relação de sobrevivência: na sociedade globalizada, as dinâmicas locais precisam de canais midiáticos para sobreviver, se autoproduzir e se reproduzir. Já estamos bem além das teorias críticas da comunicação, que denunciavam a mídia como um agente meramente ideológico e deformador dos perfis sociais. Os meios de comunicação têm, na verdade, um papel dinâmico, que tanto pode ser bem usado como pode ser mal usado. Uma emissora de rádio ou de tv pode desenvolver papéis propulsores da educação, da cultura, da saúde pública, da segurança e, sobretudo, da integração estadual, elemento combalido e ponto fraco de todas as políticas estaduais.
Acrescente-se a gravidade do acordo de seção da rede de transmissão da Funtelpa a um grupo de comunicação parceiro da gestão. O que nos parece óbvio é que o sinal da Funtelpa deva chegar a todo o estado, e que, só assim, ela pode atingir seus objetivos. Falar da cultura amazônica para a região de Belém e circunvizinhanças equivale a falar do mesmo para o mesmo, ou seja, a chover no molhado. Isso mascara a função real das telecomunicações e ridiculariza o projeto cultural, que, pretenciosamente, afirma dar amor próprio aos paraense: Que dizer de telecomunicações que se pretendem “estaduais” mas cujo sinal mal chega a Ananindeua? Seria isso o “amor próprio” que o PSDB tanto, e insistentemente, falava? Ora, tal como “amor” pressupõe contato – e também contágio - com o outro, o amor próprio equivale a uma espécie de onanismo. Belém precisa superar suas ilusões de totalidade. O PSDB também.
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