Homi Bhabha foi um dos temas do Seminário de Sociomorfologia de ontem. Discutimos o texto "Hibridismo e tradução cultural em Bhabha", de autoria de Lynn Mario Menezes de Souza, encontrado no livro "Margens da Cultura. Mestiçagem, hibridismo e outras misturas", organizado por Benjamin Abdala Junior (São paulo, Boitempo, 2004 pp. 113-134). A encarregada de apresentar o texto, Nerusa Palheta, bolsista do projeto Tribos Urbanas, fez uma explanação mapeando os principais conceitos da obra de Bhabha que, segundo o autor do artigo, permitem discutir a noção de "tradução cultural". Esses conceitos foram: processo de cisão, modo de existir, hibridismo, mímica, fetiche, processo realcional e modo de enunciação. Discutimos principalmente a idéia de fetiche em Bhabha. Fetiche cultural, ou seja, a própria dialética entre colonizador e colonizado. Nesse sentido, foi possível estabelecer alguns paralelos com a obra de Frantz Fanon, discutida na sessão anterior do Seminário, quinze dias antes. Estabelecemos, também, uma interessante conexão entre o conceito de de fetiche e o conceito de mímica em Bhabha. Mímica, como se sabe, é compreendida por esse autor como uma estratégia para se apropriar do outro. Essa teoria nos leva a crer que o "existi" do sujeito cultural colonizado equivale a uma processo relacional de cisão com o topos individual. O sujeito cultural colonizado reproduz, como numa mímica, a figura do colonizador.
Homi Bhabha foi um dos temas do Seminário de Sociomorfologia de ontem. Discutimos o texto "Hibridismo e tradução cultural em Bhabha", de autoria de Lynn Mario Menezes de Souza, encontrado no livro "Margens da Cultura. Mestiçagem, hibridismo e outras misturas", organizado por Benjamin Abdala Junior (São paulo, Boitempo, 2004 pp. 113-134). A encarregada de apresentar o texto, Nerusa Palheta, bolsista do projeto Tribos Urbanas, fez uma explanação mapeando os principais conceitos da obra de Bhabha que, segundo o autor do artigo, permitem discutir a noção de "tradução cultural". Esses conceitos foram: processo de cisão, modo de existir, hibridismo, mímica, fetiche, processo realcional e modo de enunciação. Discutimos principalmente a idéia de fetiche em Bhabha. Fetiche cultural, ou seja, a própria dialética entre colonizador e colonizado. Nesse sentido, foi possível estabelecer alguns paralelos com a obra de Frantz Fanon, discutida na sessão anterior do Seminário, quinze dias antes. Estabelecemos, também, uma interessante conexão entre o conceito de de fetiche e o conceito de mímica em Bhabha. Mímica, como se sabe, é compreendida por esse autor como uma estratégia para se apropriar do outro. Essa teoria nos leva a crer que o "existi" do sujeito cultural colonizado equivale a uma processo relacional de cisão com o topos individual. O sujeito cultural colonizado reproduz, como numa mímica, a figura do colonizador.
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