Em meio à correria atual, ainda tenho que honrar alguns compromissos anteriores com artigos, debates e coisas semelhantes. Um deles, por incrível que pareça - e se digo incrível é porque está alhures dos cursos que estou dando (talvez nem tanto) ou de minha colaboração com a gestão pública (sobre o quê, como pactuei aqui, não vou falar neste blog) - trata do tema do desejo. Preciso escrever um trabalho sobre "o desejo e a cultura contemporânea na ótica dos estudos sobre a pós-modernidade"... E encontrar, ainda, uma especificidade segundo a qual qbordar esse tema, ou melhor, exemplos, etc. Quem sabe ajudam-me. Segue uma nota:
O desejo, sempre inconcebivel e impertinente. Incômodo, atroz, solitário. No final de Der Himmel über Berlin, o filme de Wim Wenders, de 1988, Marion, a trapezista, diz que finalmente está se se sentindo “solitária”. E que, finalmente está “inteira”, “completa”. A idéia é instigante: na solidão está a integridade, a completude. Uma condição de sobrevência para o amor, assim, estaria nessa noção de solidão (no vocabulário de Wenders, Einsamkeit) – conceito importante na cultura alemã.
O desejo, sempre inconcebivel e impertinente. Incômodo, atroz, solitário. No final de Der Himmel über Berlin, o filme de Wim Wenders, de 1988, Marion, a trapezista, diz que finalmente está se se sentindo “solitária”. E que, finalmente está “inteira”, “completa”. A idéia é instigante: na solidão está a integridade, a completude. Uma condição de sobrevência para o amor, assim, estaria nessa noção de solidão (no vocabulário de Wenders, Einsamkeit) – conceito importante na cultura alemã.
Comentários
“(Como, o desejo não é sempre o mesmo, esteja o objeto presente ou ausente? O objeto não está sempre presente? – A melancolia não é a mesma: há duas palavras: Pothos, para o desejo do ser ausente, e Himéros, mais ardente, para o desejo do ser presente).
E os gregos sempre nós....
Abs, Cris Moreno.