Porque julho e agosto, que são meses sucessivos, têm, ambos, 31 dias? A história é a seguinte: no calendário romano, que vigiu até 47 a .C., o ano começava em março, com a primavera, o que faz de julho o quinto mês. Por isso, ele era chamado Quintilius. Agosto, o sexto mês, era Sextilius. Com a reforma do calendário promovida por Júlio César, decidiu-se chamar o Quintilius de Julius, homenagem ao primeiro imperador. Essa mesma reforma determinou que os meses teriam, sucessivamente, 30 e 31 dias. Julius tinha 31. Anos mais tarde decidiu-se mudar o nome do Sextilius para o homenagear Octávio, por cujo título, Augustus, exigia ser tratado. Então Sextilius virou Augustus, agosto. Só que agosto tinha 30 dias, o que acabava sendo uma desvantagem em relação a Julius e, simbolicamente, algo inadimissível. A solução foi acrescentar mais um dia ao mês.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...
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