Outra notícia interessante de ontem foi que Sarkozy, o presidente da França, deu posse a uma comissão cujo objetivo é identificar as áreas prioritárias que serão financiadas por um empréstimo contraído pelo país. A comissão é presidida conjuntamente por dois ex-ministros, Michel Rocard e Alan Juppé. Nunca vi governos fazerem isso. Dar a uma comissão, de mão beijada, a escolha sobre investimentos. Por que Sarkozy o fez? Pela crise, certamente. Misteriosa crise, que inspira prudência aos cautos. Porém, ainda assim, é estranho. O governo de Sarkozy tem sido lamentável do ponto de vista social: menos escola, saúde e segurança. Porém, tem feito três apostas corajosas: economia do conhecimento, competitividade das empresas e tecnologia de inovação em três setores: nanotecnologias, biotecnologias e novas energias.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...
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