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O PSDB e a Petrobrás

No site da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET) o presidente dessa instituição, Fernando Leite Siqueira, relembra os “dez estragos produzidos pelo Governo FHC no Sistema Petrobrás”. Segue um resumo, para constar, e aqui segue o texto completo.

1993 - Como ministro da Fazenda, FHC fez um corte de 52% no orçamento da Petrobrás previsto para o ano de 1994. Isso causou um atraso de 6 meses na programação da empresa, que teve de mobilizar as suas melhores equipes para rever e repriorizar os projetos integrantes daquele orçamento;

1994 - ainda como ministro da Fazenda, manipulou a estrutura de preços dos derivados do petróleo, de forma que, nos 6 últimos meses que antecederam o Plano Real, a Petrobrás teve aumentos mensais na sua parcela dos combustíveis em valores 8% abaixo da inflação. Por outro lado, o cartel internacional das distribuidoras derivados teve aumentos de 32%, acima da inflação, nas suas parcelas. Isto significou uma transferência anual, permanente, de cerca de US$ 3 bilhões do faturamento da Petrobrás, para o cartel dessas distribuidoras.A forma de fazer isto foi através dos 2 aumentos mensais que eram concedidos aos derivados, pelo fato de a Petrobrás comprar o petróleo em dólares, no exterior, e vender no mercado em moeda nacional.

1995 - Em fevereiro, já como presidente, FHC proibiu a ida de funcionários de estatais ao Congresso Nacional para prestar informações aos parlamentares. Assim, os parlamentares ficaram reféns das manipulações da imprensa comprometida.

1995 - FHC deflagrou o contrato e a construção do Gasoduto Bolívia-Brasil, o pior contrato que a Petrobrás assinou em sua história. FHC, como ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, funcionou como lobista em favor do gasoduto. Como presidente, suspendeu 15 projetos de hidrelétricas em diversas fases, para tornar o gasoduto irreversível. Este fato, mais tarde, acarretaria o `apagão` no setor elétrico brasileiro.

1995 - O governo, faltando com o compromisso assinado com a categoria, levou os petroleiros à greve, com o firme propósito de fragilizar o sindicalismo brasileiro e a sua resistência às privatizações que pretendia fazer. Durante a greve, uma viatura da Rede Globo de Televisão foi apreendida nas proximidades de uma refinaria, com explosivos. Provavelmente, pretendendo uma ação sabotagem que objetivava incriminar os petroleiros. O TST estabeleceu uma multa pesada que inviabilizou a luta dos sindicatos. Por ser o segundo maior e mais forte sindicato de trabalhadores brasileiros, esse desfecho arrasador inibiu todos os demais sindicatos do país a lutar por seus direitos.

1995 - O mesmo FHC comandou o processo de mudança constitucional para efetivar cinco alterações profundas na Constituição Federal de 1988, na sua Ordem Econômica, incluindo a quebra do monopólio Estatal do Petróleo, através de pressões, liberação de emendas dos parlamentares, barganhas e chantagens com os parlamentares.

Comentários

Anonymous disse…
Parafraseando Dilson Funaro a respeito de Paulo Maluf, quando ouvido a respeito de uma crítica feita pelo então prefeito de SP, perfeitamente aplicável a FHC. E este senhor ainda continua solto?
Anonymous disse…
E dá-lhe PSDB. Ainda tem quem queira ele de volta ao Pará. Para privatizar o que mais? A COSANPA, a SESPA, a SANTA CASA? A pergunta é, para quem? Quem será o felizardo? O povo pensa? Será que pensa? Ou será que eles pensam que a gente não pensa?

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