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Diálogos da perplexidade

Bernardo Kucinski e Venício Lima lançam hoje o livro “Diálogos da Perplexidade – reflexões críticas sobre a mídia”. O jornalista Renato Rovai, editor da revista Fórum, observa, no seu blog de mesmo nome, que um dos temas presentes no livro é o do crescimento dos jornais populares no Brasil. O grande exemplo é o diário Super Notícia, de Belo Horizonte, que custa R$ 0,25 e tem uma tiragem semelhante à da Folha de S. Paulo. Um fenômeno tanto mais interessante quanto o fanômeno, análogo, da queda na vendagem dos grandes jornais brasileiros. A própria Folha, por exemplo, que tinha uma média diária de 429.476 em 2000 e fechou o primeiro trimestre de 2009 com a média de 298.352 jornais vendidos por dia. Ou O Estado de S. Paulo, que em 2000 publicava 391.023 exemplares/dia e hoje tem uma média de publicação de 217.414.

Comentários

Anônimo disse…
Os dois casos são interessantes de se analisar, mas teriam que ser feitos de forma separada, pois são produtos distintos para consumidores bem diferentes.O jornal mineiro vende tv,polícia e futebol,enquanto a Folha vende informações mais variadas e mais confiáveis, gostando-se ou não,acreditando-se em Pigs ou não.A analogia está tão presente nesses dois casos quanto na comparação da vendagem de livros dos escritores Dan Brown e Imre Kertész.

abs

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