Bernardo Kucinski e Venício Lima lançam hoje o livro “Diálogos da Perplexidade – reflexões críticas sobre a mídia”. O jornalista Renato Rovai, editor da revista Fórum, observa, no seu blog de mesmo nome, que um dos temas presentes no livro é o do crescimento dos jornais populares no Brasil. O grande exemplo é o diário Super Notícia, de Belo Horizonte, que custa R$ 0,25 e tem uma tiragem semelhante à da Folha de S. Paulo. Um fenômeno tanto mais interessante quanto o fanômeno, análogo, da queda na vendagem dos grandes jornais brasileiros. A própria Folha, por exemplo, que tinha uma média diária de 429.476 em 2000 e fechou o primeiro trimestre de 2009 com a média de 298.352 jornais vendidos por dia. Ou O Estado de S. Paulo, que em 2000 publicava 391.023 exemplares/dia e hoje tem uma média de publicação de 217.414.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...
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abs