Arquivei no HupoSite uma cópia da “Carta pela Inovação, Criatividade e Acesso ao Conhecimento – Direitos Humanos para Cidadãos e Artistas na Era Digital”, ou, mais simplesmente, a Carta de Barcelona, um documento que consolida os debates que aconteceram no "Free Culture Forum’ de Barcelona", evento realizado entre 28 de outubro e 1 de novembro passados e que contou com a participação de representantes de 20 países.
Esse documento pode ser lido como um marco referencial para a discussão, absolutamente necessária, a respeito da liberdade de expressão e reprodução cultural na sociedade contemporânea.
Os direitos à cultura e à comunicação ganham uma dimensão inteiramente nova, atualmente, num espaço público ampliado pela internet e pela cultura digital que a cerca. Isso abre novas formas para a política, para o mercado e para a sociedade de um modo geral.
Em meu entender abre, sobretudo, possibilidades novas para a conquista da cidadania e para a construção de uma sociedade mais justa e tolerante para com a multiculturalidade. A cultura livre, bem como a comunicação livre, por meio da tecnologia, reposicionam o bem comum (o “commons”) e favorecem uma nova colocação para o tema da governança partilhada.
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