As atenções do PED de hoje se voltam, principalmente, para Minas e Rio de Janeiro. Nos dois casos a candidatura petista ao governo do estado, ano que vem, ameaça ser sacrificada em nome da aliança com o PMDB. Em Minas, haverá uma disputa acirrada. Os 40 mil filiados no estado se polarizam entre os grupos do ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel e o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias. Os candiatos apoiados por Pimentel são os favoritos para vencer as eleições de domingo tanto em Belo Horizonte com no diretório estadual. Os candidatos de Patrus, por sua vez, são apoiados também pelo secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci, e contam com mais sustentação na cúpula nacional petista. Esse grupo possui dois deputados federais, cinco estaduais e os prefeitos de Betim, Governador Valadares e Teófilo Otoni, todas elas cidades importantes, além de ter o apoio de nomes como Gilberto Carvalho, José Genoino, José Dirceu e Marta Suplicy. E também da CUT regional.
No Rio, mais uma vez, o PED se dá num plano de disputa entre o diretório estadual e a direção nacional. O prefeito petista de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, já se lançou à sucessão do governador Sérgio Cabral, aliado importante do governo federal, gerando um mal estar ainda não dissipado. Dos cinco candidatos ao diretório estadual, dois estão com Lindberg e um propõe aliança com Garotinho.
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