Os 10 pecados da política cultural do PSDB - oitavo pecado: confusão de secretarias de cultura e obras
O blog está no modo "releitura". O post seguinte foi publicado originalmente no dia 2/12/2009. Retorno no fim de jeneiro.
Oitavo pecado: Confusão de funções entre secretaria de cultura e secretaria de obras
Cultura é espírito, e é também a transformação do espírito em coisa. Dessa maneira, pressupõe a obra arquitetônica e o urbanismo –sobretudo quando estão relacionados com a valorização do patrimônio histórico. Porém, a cultura tem outros compromissos, que não podem ser esquecidos ou secundarizados. A gestão cultural do PSDB gerou a impressão duradoura de um descompasso em prol das grandes obras arquitetônicas. Aparentemente, contingentes importantes da Secult, inclusive o próprio secretário, precisaram, com certa constância, estar a serviço de um planejamento de obras que caberia, normalmente, a outras secretarias. Não há o que questionar sobre a competência da equipe para essa função e ela assinala, talvez, o prestígio do próprio secretário de cultura na equipe, mas permanece a dúvida: dedicando-se a tantas tarefas que excedem a competência da função, não teria havido um deslocamento das responsabilidades com a questão cultural e, mais gravemente, um abandono das questões propriamente culturais?
Comentários
Política cultural? Você sabe que não existe. É um monte de gente pensando que faz alguma coisa boa, mas na verdade ninguém sabe pra onde ir!
Sempre votei no PT, em outras áreas pode até estar mudando, mas a política cultural foi a maior decepção.
Secretário liso (escorregadio), fala que vai fazer e acontecer, mas não sabe falar a verdade, que não tem dinheiro. Precisamos ouvir a verdade, não o que queremos naquele momento.
No final isso nos atrapalha mais!
Um abraço,
Fernando Caldeirado (Piska)