No blog Língua Ferina, sempre atento à questão agrária, dois posts recentes interessantes. Um deles com um excerto da entrevista dada por João Pedro Stédile, líder do MST, ao Zero Hora:
“Estamos em um momento de reflexão, pensando em um novo modelo para seguir. Nos anos 70 e 80, bastava ocupar terras e se conseguia apoios que resultavam em pressão política. Hoje, a ocupação de terra não soma aliados. Portanto, não interessa mais. Estamos buscando novas alternativas para fazer aliados. E a que está se mostrando mais compatível é a aliança com trabalhadores da cidade.”
Aqui, a entrevista completa. O outro posta traz dados interessantes sobre o trabalho escravo no Pará. Noticia que o juiz federal Carlos Henrique Borlido Haddad, da Subseção de Marabá, sul do Pará, concluiu quarta-feira o julgamento de 32 processos referentes a trabalho escravo. Em 26 deles, as sentenças proferidas pelo magistrado condenaram 28 réus. Desse total de 26 processos, em seis deles os réus foram absolvidos da acusação de reduzir trabalhadores à condição análoga à de escravo, mas acabaram condenados por outras infrações. Aqui, o posto completo.
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