Aliás, por falar na Conea, ressalte-se a fala da senadora Fátima Cleide (PT-RO), na sexta-feira, observando que o atual Plano Nacional de Educação (PNE), elaborado para o período 2001-2010, recomendava a fatia de 10% de recursos do PIB para financiar a educação, um número que não foi cumprido nem mesmo pelo governo Lula. Em 2001 o relator do orçamento, Nelson Marchezan, colocou 7% no projeto, e ainda assim o então presidente Fernando Henrique vetou. O governo Lula, por sua vez, mesmo com políticas públicas inovadoras, com o fortalecimento do ensino profissionalizante e com a ampliação do acesso ao ensino superior, ainda investiu, anualmente, menos de 5% do PIB em educação.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...
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