Em primeiro lugar, cerca de R$ 160 milhões anuais, arrecadados à título do encargo Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH).
Desse total, R$ 64 milhões anuais (40% do total) irão para os municípios no entorno da usina. O Pará e a União ficarão com outros 60%, sendo que a parte da União será investida no estado.
Em segundo lugar, o investimento exigido pelo Ibama, como condicionante à construção da usina, que deverá ser o equivalente a 19 vezes o orçamento do Pará, na área sócio-ambiental, em 2010.
Em terceiro lugar, o que me parece extremamente importante, o uso de uma parte considerável dessa energia no próprio estado.
De acordo com uma negociação realizada entre o Governo Federal e o Estado do Pará, até 20% da energia de Belo Monte permanecerá no estado, para atender empresas eletrointensivas locais, como Albrás e Alunorte. Isso é importante para gerar vantagens competitivas para esses grupos, no cenário internacional, e fazê-los crescer. Cabe ao governo paraense planejar o uso desse 20%, reservando um percentual para atrair novos empreendimentos.
Em quarto lugar, os investimentos na zona de impacto: emprego, movimentação da economia estadual e local e infra-estrutura complementar, como estradas, construção civil e cabeamentos.
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