O Pará está perdendo de 10 a Zero num setor em que poderia ganhar de 10 a Zero.
Refiro-me ao setor dos biocompósitos.
Trata-se de materiais novos, de base vegetal. É um conceito novo, análogo ao de – pasmem – biorefinarias.
Uma biorefinaria usa matéria prima verde de maneira ambientalmente sustentável.
Uma revolução.
A Bahia (a Bahia, estado governado pelo PT e que, como se sabe, não fica na região amazônica) vai ganhar, daqui a alguns meses, o primeiro Centro Tecnológico de Biocompósitos da América Latina.
Uau! Isso é muito, muito importante.
A base de uma biorefinaria é a idéia de que os resíduos de uma atividade produtiva se convertam no insumo de outras atividades produtivas.
O conceito de biorefinaria é similar ao de, por exemplo, uma refinaria de petróleo. Dela, saem vários produtos, como nafta, combustíveis e gás. Da biorrefinaria sairão outros produtos, como biocombustíveis, biopolímeros e biogás.
O interesse na criação de biorrefinarias levou a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, a estimular a criação de ‘clusters’ de empresas agroindustriais, para que esses resíduos sirvam de matéria prima para biorrefinarias com zero emissão de carbono. O projeto, chamado de The Sustainable Carbon Negative Biorefinery of the Future (algo como A Refinaria Sustentável do Futuro com Emissão Zero de Carbono), inclui as universidades de Gant, na Bélgica, de Manchester, na Inglaterra, e Toulouse, na França.
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