Bom, cheguemos ao “o que tem que ser feito” – sem o qual não se vai ao longe. Para ir direto ao ponto, o desenvolvimento da economia da cultura exige o seguinte: análise de cadeias potencializadas, financiamento, legislação, capacitação, regulação e investimento em branding (criação de identidade) associado a estratégia de marketing.
A coisa começa com a identificação das vocações locais, regionais. E isso tem que ser feito via discussão popular. Os especialistas não devem ter, aí, papel preponderante. É preciso fazer assim para, em seguida, construir pactuações, unindo as pontas do esquema: Governo, Mercado, Empresa, Fruidor. Bom, chamei fruidor porque chamar de consumidor para quem assiste a um show é muito barra pesada...
Das pactuações se passa às agendas. Agendas para o desenvolvimento dos segmentos mais dinâmicos e estratégicos. Uma das primeiras etapas desse agendamento é a qualificação, a capacitação de empresas e produtores, de forma a construir novos modelos de negócio e de inseri-los no mercado, tanto local como nacional e internacional.
O papel do Estado é, centralmente, o de aglutinador da cadeia, mas para isso é imperativo que também atue como agente de fomento. A base dessa estratégia é uma política creditícia. Mas há, também, outra função que só o Estado pode assumir: a dinâmica de capilarização do setor cultural. Isso de modo algum deve significar construir estruturas específicas para a cultura (a não ser bibliotecas), posto que são caras e exigem elevados gastos de ODC. Ao contrário, o ideal, é fazer com que a cultura permeie, fundamentalmente, a estrutura da educação. Mas também várias outras, da polícia aos hospitais, passando por praças e igrejas. O fundamental é ter flexibilidade, pouco dinheiro em ODC e muito dinheiro em ação cultural.
A coisa começa com a identificação das vocações locais, regionais. E isso tem que ser feito via discussão popular. Os especialistas não devem ter, aí, papel preponderante. É preciso fazer assim para, em seguida, construir pactuações, unindo as pontas do esquema: Governo, Mercado, Empresa, Fruidor. Bom, chamei fruidor porque chamar de consumidor para quem assiste a um show é muito barra pesada...
Das pactuações se passa às agendas. Agendas para o desenvolvimento dos segmentos mais dinâmicos e estratégicos. Uma das primeiras etapas desse agendamento é a qualificação, a capacitação de empresas e produtores, de forma a construir novos modelos de negócio e de inseri-los no mercado, tanto local como nacional e internacional.
O papel do Estado é, centralmente, o de aglutinador da cadeia, mas para isso é imperativo que também atue como agente de fomento. A base dessa estratégia é uma política creditícia. Mas há, também, outra função que só o Estado pode assumir: a dinâmica de capilarização do setor cultural. Isso de modo algum deve significar construir estruturas específicas para a cultura (a não ser bibliotecas), posto que são caras e exigem elevados gastos de ODC. Ao contrário, o ideal, é fazer com que a cultura permeie, fundamentalmente, a estrutura da educação. Mas também várias outras, da polícia aos hospitais, passando por praças e igrejas. O fundamental é ter flexibilidade, pouco dinheiro em ODC e muito dinheiro em ação cultural.
Comentários
Oswaldo
Penso que é isso que deve ser feito, de forma integrada e ampla. Num estado como o Pará, que tem uma riqueza cultural tão grande, a economia da cultura pode ser um grande aliado para o desenvolvimento e para a melhoria de dados sociais - afinal, a cultura integra (e nunca entrega). E o começo de tudo está na produção de dados e análises. Abraço.