Com 14 senadores - a segunda maior bancada - na próxima legislatura, o PT passa a reivindicar um posto que há anos tem sido ocupado pelo DEM: a Primeira Secretaria do Senado. Espécie de prefeito do Senado, o primeiro-secretário manuseia orçamento bilionário. Coisa de R$ 2,7 bilhões por ano. Trata de comissões, compras e contratação de serviços. Administra a folha salarial dos concursados e avaliza os contracheques dos não concursados que lotam os gabinetes dos senadores. Autoriza viagens e libera diárias. Mantém os apartamentos funcionais e assina os cheques do auxílio moradia dos colegas. Faz e acontece.
Efraim Morais (PB) e Heráclito Fortes (PI) foram os dois últimos demos a ocupar a Primeira Secretaria. Não estarão mais no Senado em 2011. O DEM, que tinha a segunda maior bancada, murchou para a quarta colocação. O PT tomou-lhe a posição.
Espera-se que até o início de dezembro, o PT indique o nome do novo primeiro-secretário. Alguém a quem se possa cobrara reforma administrativa da Casa e a moralização de costumes que Sarney, o DEM et caterva deveriam ter feito, prometeram que fariam e não fizeram.
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