Depois da saída de Said Xerfan da Secretaria de Esporte e Lazer, afastado do cargo por estar na lista negra do Tribunal de Contas da União, esperava-se que o próximo membro do primeiro escalão do governo a cair fosse o superintendente da Fundação Cargos Gomes, envolvido em denúncia de improbidade que estão sendo apuradas pelo Ministério Público do Estado. Porém, numa atitude inesperada, o secretário de Obras Públicas, Tião Miranda resolveu, repentinamente deixar o caso.
O governo ainda não tem um mês.
As desculpas, como no caso de Xerfan, são insólitas. O ex-prefeito de Marabá alegou que o órgão está "muito desorganizado" e que ele nada conseguiria fazer.
É meio ridículo isso. Aliás, caberia uma nota explicativa do deputado Chicão, do PMDB, que ocupou o órgão durante quase os quatro anos anteriores.
Há um componente ciclotímico em Tião Miranda, como é sabido, mas isso não foi suficiente nem para ele deixar (repentinamente) a prefeitura de Marabá e nem (repentinamente) a direção do Sebrae estadual, que também ocupou.
Que mistério haverá por trás dessa história?
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