E BN o fez com imensa generosidade, o que, como se sabe, lhe era natural.
Aliás, a generosidade era um tema pouco explorado por ele, mas que parecia sempre estar ao lado de certa parte do seu trabalho. Na sua percepção de Guimarães Rosa, por exemplo, porque há certa constância, no professor Benedito, de se referir a ele como um provedor de mundo, um doador de sentidos, um operador do "carnal no espiritual".
A ação de dar espírito à natureza é, provavelmente, uma forma de generosidade. O que parece ser uma virtude, aos olhos de BN - mas não que ele o diga. Não se tratava de alguém que gostasse de nomear virtudes, mas, afinal, não parece que ele, a respeito dessa mundidão de GR, assim pensava?
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