Logo mais tomo o avião para Salvador, de onde pegarei outro, em direção à bela cidade histórica de Lençóis, na chapada Diamantina. Irei participar do Sinbaianidade, um seminário nacional sobre a identidade cultural baiana, que a Universidade do Estado da Bahia está, lá, promovendo. Participarei de uma mesa denominada "A baianidade vista pela alteridade", a qual será composta, ainda, pelo caro amigo Alexandre Barbalho, de Universidade Estadual do Ceará, que falará sobre "A política cultural e a baianidade vista por um cearense" e por um pesquisador argentino cujo nome me escapa, no momento, que desenvolverá o tema “La baianidad y el problema de las identidades”. Eu vou desenvolver o seguinte tema "A baianidade vista pela amazonidade".
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...
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