"Nem a burguesia contemporânea tão hábil em soluções antinacionais, representadas pelo PSDB e Dem, seria capaz de uma fraqueza de caráter tão repulsivo como foi a gestão do Minc de Ana de Hollanda".
Assim começa um artigo de Carlos Henrique Machado Freitas publicado no blog Trezentos. Pode ser não mais que uma nova repetição do clamor geral, de toda a área cultural do país, para que a ministra da Cultura não seja "renovada" no cargo, após a reforma ministerial que, dizem, a presidenta Dilma fará em janeiro - mas a iteração, a repetição desse clamor, se amplia a cada semana.
O que permite que reafirmemos a dimensão estratégica da área cultural. Como diz Freitas, "Na realidade o MinC tem que ser repensado, sobretudo como um braço ligado às questões estratégicas do país". A impressão que dá é de que o MinC está sendo, no governo Dilma, uma reles moeda de troca. Com quem? Talvez com a indústria cultural, interessada em defender sua antiquada visão dos direitos autorais.
Como diz o artigo, "O universo da cultura está inquieto, tentando tapear o tempo até que chegue o momento de uma nova assinatura, de uma nova gestão em que as circunstâncias em que o Estado se mostre legítimo".
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