Puxa, que pena que o Millôr morreu. Acho que ele foi o G.F. do Brasil durante muito tempo, a voz da consciência nacional. Com esse papel, ele era irônico, claro, simples; sério sem perder o humor; tinha um humor que ia do cândido ao corrosivo. Acho que tudo o que dizia era meio clarividadente - não no sentido de vislumbrar o futuro, mas no de revelar o presente, de ser uma espécie de crítico do presente. A simplicidade do traço e das cores, junto com a clareza do raciocínio, iam fazendo um filminho da história viva. Pena mesmo!
Estava dando uma olhada no que estão publicando, hoje, a seu respeito: Na Carta Capital, no UOL, no Estadão, no Globo, no Terra, no G1, no Zero Hora e ainda: uma coleção de frases dele no UOL, outra coleção, no próprio site do Millôr, ah, e também no site dele, uma biografia escrita por ele próprio. Também encontrei, no Zero Hora, uma entrevista concedida em 1996 ao jornal. E no site do Itaú Cultural, uma biografia legal, atualizada. E no G1 um poeminha no qual Millôr fala da própria morte. Abaixo, um vídeo publicado pelo Estadão:
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