Pular para o conteúdo principal

Morre o ex-editor do 'The New York Times' Arthur Sulzberger

De O Globo - O ex-editor e presidente do "The New York Times" Arthur Ochs Sulzberger, que levou o jornal a novos níveis de influência e lucro em meio a alguns dos momentos mais importantes do jornalismo no século XX, morreu neste sábado aos 86 anos. Ele estava doente.

Sulzberger, pai do atual editor e presidente-executivo da "Times Company" Arthur Ochs Sulzberger Jr., atendia pelo apelido de "Punch" e serviu na Marinha dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial antes de se juntar ao “Times” como repórter, morreu em sua casa em Southampton, em Nova York. A família não deu mais detalhes.

Durante três décadas de liderança no jornal, o "NYT" ganhou 31 prêmios Pulitzer, publicou o Pentagon Papers, entre outra vitórias.

- Acima de tudo, ele elevou a qualidade do produto até um nível totalmente novo - disse Katharine Graham, ex-presidente do "The Washington Post", já falecida, quando Sulzberger se afastou em 1992.

Quando ela morreu, em 2001, ele voltou o elogio, dizendo que ela "usou sua inteligência e coragem para transformar o jornalismo americano".

Durante sua passagem pelo jornal, ele iniciou uma edição nacional, comprou as suas primeiras impressoras a cores e introduziu populares e lucrativas novas seções abordando gastronomia, ciência e diversão.

Sulzberger era o único neto de Adolph S. Ochs, filho de imigrantes, que assumiu o “NYT” em 1896 e o transformou no jornal mais influente do país. A família mantém participação no grupo, em ações Classe B, que têm o direito de voto mais poderoso na companhia.

Arthur Sulzberger assumiu a liderança do jornal americano em 1963, aos 37 anos, após ocupar cargos menores por oito anos no grupo de mídia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eleições para a reitoria da UFPA continuam muito mal

O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de

Leilão de Belo Monte adiado

No Valor Econômico de hoje, Márcio Zimmermann, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, informa que o leilão das obras de Belo Monte, inicialmente previsto para 21 de dezembro, será adiado para o começo de 2010. A razão seria a demora na licença prévia, conferida pelo Ibama. Belo monte vai gerar 11,2 mil megawatts (MW) e começa a funcionar, parcialmente, em 2014.

Ariano Suassuna e os computadores

“ Dizem que eu não gosto de computadores. Eu digo que eles é que não gostam de mim. Querem ver? Fui escrever meu nome completo: Ariano Vilar Suassuna. O computador tem uma espécie de sistema que rejeita as palavras quando acha que elas estão erradas e sugere o que, no entender dele, computador, seria o certo   Pois bem, quando escrevi Ariano, ele aceitou normalmente. Quando eu escrevi Vilar, ele rejeitou e sugeriu que fosse substituída por Vilão. E quando eu escrevi Suassuna, não sei se pela quantidade de “s”, o computador rejeitou e substituiu por “Assassino”. Então, vejam, não sou eu que não gosto de computadores, eles é que não gostam de mim. ”