Ocorrido: O jornal Estado de São
Paulo publica uma matéria, assinada pelos repórteres Andreza Matais e João
Villaverde, que levanta sete decretos de “pedaladas” fiscais de Michel Temer.
Esses decretos abriram crédito suplementar de R$ 10,8 bilhões. Como se sabe, é
pela mesma razão que se procura criar fundamento para o impeachment de Dilma.
Pego na mesma situação, pela lógica, Temer também precisaria ser impedido.
Movimento
oportunista:
Dois dias depois do fato, Temer envia sua cartinha à presidenta. Tenta jogar a
bomba no colo da presidenta. Procura justificar suas “pedalas” dizendo que assinatura
de vice-presidente, mesmo quando no exercício do mandato, são de
responsabilidades da Chefa do Governo.
Detalhe
importante:
Os decretos assinados por Temer, somente em 2015, apresentaram um volume três
vezes superior aos de Dilma. Foram quatro decretos editados por ele neste ano:
um em 26 de maio, liberando R$ 7,28 bilhões; e três em 7 de julho, que abriram
crédito suplementar, de pouco mais de R$ 3 bilhões, ao todo.
Necessário
juízo de valor: É muita calhordice. Por isso essa carta, um ato politico que pretende
ter o efeito de marcar uma posição de afastamento em relação a Dilma e, assim,
salvar seu pesçoco e porder, na eventualidade de um impedimento, não o ser
igualmete.
Reflexão
irritada: Cinismo,
deslealdade e oportunismo fazem parte do quotidiano dos golpistas. No vale-tudo
em que esses aventurairos estão lançando a República, podemos esperar que
atitudes como se tornem a norma.
Comentários