Lançado esta semana, pela Fundação Perseu Abramo, o livro "Política Cultural e Gestão Democrática no Brasil", organizado por Albino Rubim e que traz vários artigos sobre experiências democráticas de política cultural no país. Tenho a honra de participar da coletânea, com um artigo chamado "A Política Cultural do PT no Governo do Pará (2007-2010)". Honra porque, em primeiro lugar, uso o espaço para defender, sem perder a dimensão crítica, a experiência de política cultural do nosso Governo Popular. Honra, também, por dividir o espaço com Marilena Chauí, Lélia Abramo, Hamilton Pereira, Jorge Bittar, muitos outros companheiros de luta pela democracia cultural. Mas honra, sobretudo, por partilhar este espaço com o mestre Antônio Cândido, que hoje mesmo, como se sabe, nos deixou. Minhas homenagens a ele e a seu legado, à sua luta por um Brasil mais igualitário e decente. À sua luta por uma cultura política mais crítica e mais sensível e por uma política cultural mais sintonizada com a experiência histórica real dos brasileiros.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...
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