Car@s, nosso grupo de pesquisa, o SISA (Socialidades, Intersubjetividades e Sensibilidades Amazônicas) – Ppgcom-Ilc / Ppgdstu-NAEA – fez um blog para refletir sobre a pandemia a partir de nossa experiência de pesquisa.
Talvez seja tempo de “converter” nossas pesquisas, inclusive nas ciências sociais, para pensar essa nossa experiência comum, afinal estamos no mundo da vida, escrevemos nela, por meio dela e com o cuidado dela.
Convido tod@s a darem uma olhada no Cadernos do SISA, gentilmente hospedado na plataforma científica francesa hypotheses: https://sisa.hypotheses.org/
As questões que começamos a construir são as seguintes:
Quais as práticas de sociabilidade possíveis em tempos de pandemia? De que maneira a experiência da pandemia e, especificamente do confinamento, transformarão as formas da sociabilidade em nossas sociedades? Como se produzem e reorganizam as sensibilidades diante dos enfrentamentos produzidos pela pandemia? Como a pandemia transforma o mundo da vida, o quotidiano, o cuidado de si e dos outros? Que formas de intersubjetividade virão da sua experiência social? Que futuros sensíveis e insensíveis serão produzidos a partir da sua experiência? Quais as formas do Estado e da política em épocas de pandeia? Que sensibilidades e “insensibilidades” se produzem? Quais as imagens possíveis para o Estado-protetor e para a necropolítica? Quais as lógicas argumentativas que justificam o Estado-mínimo, o Estado-responsável, o Estado, as escolhas políticas e econômicas e as políticas públicas? Que temporalidades projetam a existência, o medo, a morte, o afeto, a solidariedade em tempos de pandemia? Qual o papel das tecnologias informacionais e comunicacionais num mundo pandêmico? Quais os sentidos de proximidade, conexão e distanciamento que surgem numa sociedade de risco? Quais os efeitos da tecnologia sobre as formas de sociação, controle e circulação das identidades? Como fazer uma fenomenologia dessas experiências sociais?
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