Ótimo ele reconhecer, ainda que indiretamente, que o país foi levado ao caos, mas dizer que os responsáveis por tudo o que ocorreu, nos últimos quatro anos foram os parlamentares, o Executivo e o Judiciário, que « não se entenderam » e dizer que as Forças Armadas estão pagando a conta por isso é absurdo.
Ora, as Forças Armadas tiveram 8 mil cargos na gestão executiva do país, ele próprio foi vice-presidente, receberam todo apoio, desde recomposição salarial até pretígio simbólico!
Na minha opinião, mais do que o Inominável e do que o bolsonarismo, o que levou o país ao caos foram, justamente, as Forças Armadas, seja por incompetência de gestão, seja por inação, seja por se prestarem a esse papel ridículo de fazerem parte de governo.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...
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